Logo E-Commerce Brasil

Social commerce e Pix parcelado: tendência para ampliar as vendas no e-commerce

Por: Henrique Weaver

Co-Founder e CEO da Pagaleve. Com background em empresas como Coca-Cola e a consultoria McKinsey, o executivo foi também CEO da startup indiana de hotelaria OYO, que já ocupou a posição de maior rede de hotéis do Brasil, além de ter sido um dos executivos líderes da Uber no Brasil. Acostumado com o ambiente de start-ups de alto crescimento, Henrique é Administrador pela Universidade de Brasília, e MBA pela Universidade da California.

Falar que a pandemia da Covid-19 acelerou muitos processos de inovação tecnológica, mudou comportamentos e fez com que pessoas e o mercado no geral ficassem mais digitais, é chover no molhado. No entanto, é necessário para contextualizar as tendências no e-commerce que vem ganhando força nos últimos anos.

Uma dessas tendências é o social commerce, que, adivinhem só: foi fortalecido na época de isolamento por conta da pandemia. Entretanto, uma tendência como essa não chega e segue seu modelo sólido. Assim como muitas inovações ela vai sofrendo atualizações, ficando mais dinâmica, e vai também se expandindo.

Com isso cresce também a necessidade de criar novas formas de pagamentos que facilitam as compras e ajudem os empresários nas vendas online. Por isso novas tecnologias já estão ganhando mais espaço no mercado e se tornando essencial para quem deseja vender mais.

Pensando nisso, quem pretende investir no social commerce também precisa levar em consideração outras tendências que impactam diretamente no mercado, como é o caso do Pix. Confira como essa combinação pode ajudar no seu negócio.

Conceito de social commerce

Muitos entendem social commerce apenas como uma estratégia de vendas. Estratégia na qual a loja utiliza as redes sociais para atrair clientes, estreitar seu laço com o consumidor, enfim, usar as redes como vitrine e um chamariz para a sua loja física. Outros querem levar os seguidores das redes sociais para suas lojas online.

E há também aqueles que usam o social commerce como uma estratégia na qual, em vez de a rede social (ou aplicativo de troca de mensagens) direcionar o cliente para o e-commerce ou marketplace, o consumidor tem a possibilidade de já comprar diretamente da própria rede social.

De todas as formas, podemos afirmar que o social commerce é qualquer atividade de compra nas redes sociais que envolva outras pessoas no processo. Afinal, esse processo vai desde a descoberta (loja, produto ou serviço), da tomada de decisão, à compra em si.

E os números dessa estratégia são impressionantes. De acordo com o eMarketer, apenas na China o mercado de social commerce varejista arrecadou US$ 186 bilhões no ano de 2019. Lembrando que nessa época, aqui no Brasil, ainda não se conhecia muito a importância dessa estratégia.

Ainda de acordo com o eMarketer, estima-se que as vendas do social commerce nos Estados Unidos dobrarão até 2025, atingindo a marca de US$ 79 bilhões. Algo para investir aqui no Brasil também, não acha? Ainda mais com o país sendo o terceiro do mundo que mais usa as redes sociais.

O que o Pix tem a ver com isso?

Para ter uma boa estratégia de social commerce é preciso mais do que ter suas redes sociais organizadas. É necessário que loja física, online e feed falem a mesma língua. É preciso pensar na omnicanalidade e, claro, na experiência do cliente em relação a tudo isso.

E uma das coisas que influencia diretamente na experiência do usuário quando falamos em compras online são as formas de pagamento. Muitos consumidores desistem de finalizar uma compra por não ter uma opção que se adeque mais a sua realidade atual.

Por isso, ao oferecer formas de pagamento aos clientes é importante ter o Pix no seu leque de possibilidades. Além de ser uma maneira rápida, fácil e segura de pagamento, a tendência hoje no mercado é de empresas que já oferecem soluções como, por exemplo, o parcelamento via Pix.

Uma estratégia de social commerce deve pensar em toda a jornada do cliente. E, seja ela finalizada no e-commerce ou na própria rede social, ter uma forma de pagamento que é a cara do consumidor brasileiro faz toda a diferença.