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Qual a importância do pós-venda das compras com Pix no varejo?

Por: Alan Chusid

Alan se graduou em Administração de Empresas pela ESPM. É um dos cofundadores do Neon, um dos principais bancos digitais do Brasil, do qual foi Diretor Comercial & Negócios. Antes do Neon, Alan fundou uma empresa de tecnologia focada em logística chamada Speedyboy. Anteriormente, ele trabalhou como trainee na Andrade Gutierrez e no mercado financeiro na divisão de Asset Management da Advis. Alan também é dono e aconselha empreendedores de diversos setores, em empresas como a Naked Nuts, Troco Simples e Linus.

Sabemos que os e-commerces estão em busca da melhor solução e da melhor tecnologia de Pix para checkout, porém apenas a entrega da solução não é suficiente. Após o lançamento, a explosão do meio de pagamento instantâneo sacudiu o varejo para voltar à atenção para as novas opções e necessidades dos consumidores.

Assim como os clientes têm dores e necessidades a serem atendidas, as pessoas que estão por trás das lojas virtuais também têm, principalmente com o Pix ainda sendo algo novo no mercado. Elas precisam entender esse começo e o que pode acontecer durante o funcionamento da solução. Por isso, fomos observando a importância de ter um bom relacionamento, atendimento e suporte no pós-venda das compras realizadas com o Pix.

Recentemente, recebemos feedbacks exatamente sobre esse assunto: como o nosso pós-venda é um dos diferenciais no mercado. Ao ouvir isso, entendemos que estamos no caminho certo. Afinal, além de querer oferecer a melhor solução de Pix para checkout e colaborar para a resolução de problemas, buscamos construir uma relação humanizada entre nossos colaboradores e parceiros.

De certa forma, posso dizer que isso aconteceu de forma natural. Talvez pela escolha dos colaboradores e a orientação para observar as pessoas que estão do outro lado, tanto nos e-commerces quanto os compradores. Esse foi o pontapé inicial para a construção de estratégias de trabalho mais práticas.

A partir disso, criamos mais do que uma cultura: buscamos construir uma personalidade de manter um contato próximo a todos os parceiros, além de unir os times de todas as áreas para pensar em diferentes iniciativas de relacionamento e compartilhamento de conhecimento. Ou seja, o máximo que podíamos passar para educar o varejo e os consumidores sobre o Pix.

O pós-venda é estar presente quando solicitado, entender também as necessidades e dúvidas dos consumidores finais. É descobrir o que pode estar causando estornos, cancelamentos ou abandonos de carrinho. Além disso, caminhar ao lado do e-commerce parceiro e perceber quais são as estratégias que solucionam ou, até mesmo, aumentam as vendas. É criar uma boa relação desde o começo para que exista a liberdade de sugerir e mudar.

Acho que mais do que a solução em si, pensar no que está em torno do ponto que move tudo talvez seja o maior desafio. Isso é desde fechar a parceria até mantê-la, até porque os concorrentes aparecem e o mercado cresce conforme o Pix se concretiza entre a população. Foi justamente o que aconteceu conosco e esse foi o ponto que me fez pensar cada vez mais na personalidade da empresa e na relação com as pessoas quando o assunto é Pix.

Oferecer um suporte acessível e ágil que saiba solucionar o que é pedido; construir conteúdos relacionados às dúvidas que podem surgir; oferecer incentivos; pensar em ações de marketing e selecionar uma pessoa da equipe para dar atenção a tudo o que é feito, demonstrando interesse e traçando as melhores estratégias para alavancar as vendas com o Pix… São alguns dos pontos que não são solucionados só com a tecnologia que estará no checkout.

Para os e-commerces, isso não basta para alcançar objetivos e ver que, realmente, investir no Pix valeu a pena. Faço uma analogia com a frase “comunicar é uma coisa, mas o tom de voz enquanto comunica é tudo”. Ou seja, do que adianta eu entregar o produto perfeito, sendo que as outras partes da parceria de trabalho não seguem a mesma perfeição?