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Plataforma de vendas online: como fazer a escolha certa para o seu negócio

Por: Cássia Nascimento

Marketing na WEBJUMP. Técnica em Multimídia e graduanda de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda pela Universidade Anhembi Morumbi, atua como estagiária de Marketing e Comunicação na WEBJUMP.

A importância de ter uma plataforma de vendas digital

Já não é novidade que a Internet é responsável por movimentar grandes valores em vendas. Somente no primeiro trimestre de 2021, segundo uma pesquisa da Neotrust, foram realizadas 78,5 milhões de compras online – um aumento de 57,4% em comparação ao mesmo período de 2020.

Ou seja, marcar presença nas plataformas de vendas digitais é a garantia de adentrar em um mercado que passa por constante expansão e que oferece diversos benefícios.

As vantagens de vender online

Apostar no investimento de comércio digital é sinônimo de potencializar o sucesso do seu negócio. Isso ocorre porque essa modalidade é capaz de trazer vários pontos positivos, como:

  • Autonomia;
  • Maior alcance;
  • Custo reduzido;
  • Aumento do ticket médio;
  • Agilidade.

Quais são os formatos de vendas online

Dentre as possibilidades de vender online, o marketplace e o e-commerce são os principais meios para inserir as marcas nas vitrines digitais. Entenda a diferença:

Marketplace

É um ambiente virtual que reúne diversas marcas e vendedores em um mesmo lugar. Fornece uma gama ampla de itens e ,por isso, é capaz de possibilitar grande visibilidade na Internet.

E-commerce

Já o e-commerce é uma loja exclusiva em que se cria um ambiente único para o seu negócio, garantindo uma experiência de imersão com a marca de ponta a ponta. Nele, a empresa é responsável por todo o processo de compra.

Como escolher entre as melhores plataformas de vendas online

Para definir a plataforma que terá maior adesão com as necessidades do seu negócio, é necessário entender as diferenças entre os tipos de aplicação presentes no mercado.

Conheça os principais formatos:

On-premise

Com essa tecnologia, a implementação é fixada no local da organização, o que garante total controle sobre todos os aspectos da infraestrutura, como instalação do software, manutenção da rede, dispositivos de armazenamento e servidores. Nesse tipo de aplicação, não é necessário conexão com a Internet, precisando apenas terminais internos, e ainda permite grandes possibilidades de personalização e integração. Porém, requer maiores investimentos, como a compra da licença de software, custos com estrutura física e equipamentos, procedimentos de segurança e equipe interna.

Cloud

Diferentemente do on-premise, o serviço on cloud é hospedado diretamente na Internet. Dessa forma, pode ser acessado remotamente de qualquer lugar ou dispositivo. O sistema em nuvem reflete em menos despesas e equipamentos para instalação, implementação rápida, segurança de dados por meio de backups, facilita o trabalho colaborativo e oferece maior suporte técnico.

SaaS – Software as a Service

O Software como Serviço é o modelo mais utilizado entre os usuários finais. Conhecido por promover maior praticidade, fornece softwares e aplicativos. Dentre suas vantagens, o sistema em nuvem não necessita de conhecimento técnico para usufruí-lo, dispensa a aquisição de softwares com licenças perpétuas, e proporciona diminuição de diversos custos presentes no on-premise.

PaaS – Platform as a Service

A Plataforma como Serviço, que também é um sistema em nuvem, fornece a possibilidade de desenvolvimento, gerenciamento, implementação e atualização de aplicativos por meio de ferramentas de customização e testes, e permite a criação de aplicativos simples até os mais sofisticados por meio de uma interface intuitiva. Ao contrário do SaaS, exige um pouco mais de conhecimento técnico, porém, conta com uma infraestrutura mais completa e robusta.

Como saber qual plataforma de venda se adere ao seu negócio

Para identificar a melhor adesão ao seu negócio, é preciso conhecer os pontos-chave do desenvolvimento de uma plataforma de vendas, analisar o que cada uma oferece e quais características são cruciais para o seu projeto, para assim, chegar-se a uma solução final que converse com os objetivos a serem alcançados. Os principais fatores a serem observados são: escalabilidade, flexibilidade, segurança, funcionalidades, velocidade de implementação, custo total, outras cobranças, gestão e tipo de código utilizado. Além, é claro, de conhecer o mercado:

Escalabilidade

É o elemento capaz de dimensionar o tamanho do projeto de acordo com a necessidade do negócio, ou seja, a complexidade pode variar desde propostas mais simples até as mais robustas.

Flexibilidade

Permite adaptar e customizar elementos de acordo com as necessidades. Algumas plataformas são engessadas, trazendo padronizações e poucas alterações que podem ser efetuadas, enquanto outras proporcionam maior liberdade para novas criações e ideias.

Segurança

Os problemas da segurança no comércio eletrônico envolvem os dois lados, o do lojista, que por muitas vezes vê seu site invadido e seus dados roubados ou adulterados, e também o do consumidor, que pode ter seus dados pessoais roubados e usados de forma fraudulenta. Além disso, há a segurança de fazê-lo funcionar e estar ativo 24/7, independentemente do volume de pessoas que o acessarem.

Funcionalidades

São as ferramentas e integrações nativas disponibilizadas que agregam no desenvolvimento e oferecem diferenciais para o produto final.

Velocidade de implementação

É preciso avaliar o tempo que será necessário para o desenvolvimento do projeto até que ele esteja no ar. A depender da complexidade, o projeto pode ser implementado rapidamente ou demandar uma espera maior.

Custo

Para um bom planejamento, entender o TCO (Total Cost of Ownership ou Custo Total de Propriedade) é fundamental para definir todos os valores envolvidos no projeto para reduzir imprevistos monetários e, assim, garantir que o projeto esteja adequado ao orçamento definido.

Outras cobranças

Além do valor total do projeto, há outros valores a serem levados em conta, como hospedagem, licença e percentual sobre as vendas.

Gestão

A gestão pode ser realizada somente pela organização, fornecedor ou ambos – trabalhando em conjunto. Esse é um fator que impacta diretamente no dia a dia da operação, além de interferir em questões de valores e recursos.

Tipo de código

No desenvolvimento de aplicações, podem ser utilizados três tipos de códigos diferentes: open source, closed source e open core.

Open source

Conhecido também como código aberto, é um método de desenvolvimento em que o código-fonte do seu projeto estará disponibilizado para ser produzido por uma comunidade de usuários e desenvolvedores. Esse tipo de código permite que diversas adaptações sejam implementadas constantemente. Dessa forma, garante a correção de erros, adição de funcionalidades e customizações de forma rápida e complexa.

Closed source

Já o código fechado ou software proprietário possui restrições no acesso ao código-fonte, que poderá ser manipulado somente por meio de uma licença autorizada. Com isso, esse tipo de desenvolvimento reflete em um código que resguarda as tecnologias utilizadas e gera maior credibilidade no mercado.

Open core

Constitui em um modelo híbrido de programação que combina características dos modelos de código aberto e restrito. Desse modo, são definidas partes do código-fonte que serão disponibilizadas para a comunidade desenvolvedora e outras acessíveis somente ao proprietário.

Definir a plataforma de vendas ideal é apenas o primeiro passo rumo à transformação digital de um negócio. Para um processo de digitalização de sucesso, outros tópicos, como o mapeamento do mercado e de seus concorrentes, a definição de orçamento para a realização da operação e um escopo detalhadíssimo sobre os requisitos técnicos de seu negócio também merecem muita atenção. Só assim será possível chegar a um projeto eficiente e aderente aos seus objetivos!

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