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Para obter sucesso, separe as finanças da empresa das finanças pessoais

Por: Jéssica Marinho

Analista de Marketing na plataforma Tray e colunista na Escola de E-commerce. Apaixonada por e-commerce e redação. Publicitária por formação.

Antes de mais nada, todo empreendedor precisa entender que ao abrir o próprio negócio — ou para aqueles que já possuem sua empresa — é de suma importância separar as finanças da empresa das finanças pessoais.

Quando as contas da empresa são administradas apenas pelo dono, é muito comum que as coisas acabem se misturando. Entretanto, essa é uma ação muito perigosa e pode levar sua empresa à falência.

A empresa possui suas próprias necessidades, e o dinheiro em caixa dela deve estar disponível justamente para isso.

Riscos ao não separar as finanças pessoas das finanças da empresa:

  • Exposição de situação financeira e problemas pessoais para seus funcionários;
  • Problemas entre sócios, caso a empresa tenha mais de um dono;
  • Confusão com a Receita Federal;
  • Desorganização das contas pessoais e da empresa — você perde o controle do dinheiro e das contas a serem pagas.

Consequentemente, todos esses riscos podem acarretar:

  • Perda de confiança dos funcionários na empresa;
  • Situação financeira sempre negativa;
  • Atraso de pagamentos dos funcionários;
  • Falência, na pior das hipóteses.

Tenha em mente que são necessárias duas administrações distintas. Nenhuma empresa atinge o sucesso quando há má administração.

Dicas para separar as finanças

Lembrando que essas dicas não servem apenas para empresas com muitos funcionários, mas também para empreendedores que pretendem vender na internet e até aqueles que usam/usarão CPF ou MEI.

Separe as contas no banco

É fundamental que essas contas do banco estejam separadas. Preferencialmente, e se possível, até em bancos distintos, para que não haja nenhum tipo de confusão.

Desta forma, você saberá exatamente o que entra e o que sai de cada uma delas. Evitando assim, por impulso, retirar dinheiro da conta da empresa por motivos pessoais.

Esse é o primeiro passo para a prosperidade de seu negócio.</p>

Defina um pró-labore

Assim como você já deve saber, um sócio-administrador não recebe um salário e sim um pró-labore.

O pró-labore é diferente do salário. Afinal, não se recebe FGTS, férias, entre outros benefícios previstos na CLT.

Sendo um único dono, dois ou mais sócios, é essencial que esse valor seja pré-determinado para cada um e que faça sentido com a receita gerada na empresa.

Muito cuidado para não definir um pró-labore muito alto, fora da realidade de seu negócio, pois assim, mesmo com as contas separadas, você prejudicará o fluxo de caixa da empresa.

Lembrando que, por não ser um salário fixo, o pró-labore é mais flexível. Se a empresa precisou dar alguns passos para trás, é ideal que o pró-labore diminua. Se o negócio está se expandindo e recebendo mais dinheiro, não há problema em aumentar o pró-labore.

Crie um planejamento financeiro

Para não dar um passo maior que a perna ao definir o pró-labore, o ideal é ter um planejamento financeiro que projete os próximos anos.

Além disso, esse planejamento também será essencial para você saber onde quer chegar com a empresa.

Por exemplo, quando o faturamento aumenta, muitos empresários, ao invés de aumentar o próprio pró-labore, prefere investir mais em seu negócio. Essa pode ser uma estratégia de bastante sucesso!

Jamais use a conta da empresa para pagar contas pessoais

Essa é a premissa para qualquer negócio de sucesso! Em hipótese alguma use o dinheiro da empresa para pagar contas pessoais. Fique no vermelho em sua conta CPF, mas não use sua conta CNPJ para cobrir esses gastos.

Tal atitude pode criar uma bola de neve e, como citado anteriormente, na pior das hipóteses falir o seu negócio. Muito cuidado!