O que mais se vê por aí são artigos que tentam explicar o que é SEO, esses artigos tornam-se redundantes, porque apresentam sempre os mesmos aspectos.
É verdade que nem sempre é fácil se diferenciar, mas o resultado disso é que muitos terminam complicando mais que explicando e o leitor curioso acaba pegando apenas trechos e tornando-se obcecado por fatores de rankeamento que nem fazem tanta diferença assim.
A grande verdade é que SEO é um processo extenso e possui várias definições possíveis, e para ilustrar meu ponto de vista resolvi destacar quatros fatores que não são fazer SEO:
– Usar meta keywords não é fazer SEO
Nada pior que ver um código fonte com uma lista interminável de palavras-chave de um site, a grande verdade é que hoje esse é um fator praticamente nulo de “rankeamento”, pois foi muito abusado no passado, a lógica atual é que se você realmente pode acrescentar algo de determinado termo deveria então produzir um conteúdo relevante para ele.
Outra possibilidade é que seus concorrentes podem usar suas metas keywords para saberem quais palavras-chave você está trabalhando, o que lhes daria vantagem, outro ótimo motivo para não usar.
– Ter URLs amigáveis não é fazer SEO
URLs amigáveis são ótimas, porque além de ser um fator que ajuda no rankeamento, também posicionam o usuário para que ele saiba em que lugar do site está.
No entanto o uso das URLs amigáveis por si só não faz nenhum milagre, infelizmente isso parece ser bastante comum junto a desenvolvedores, principalmente os que usam linguagens em que implementar é uma tarefa difícil (como em ASP) .
A verdade é não adianta você apenas agregar palavras-chave e mostrar onde o usuário está, isso tudo deve ser relevante ao usuário, ao conteúdo mostrado na página e obviamente estar alinhado as estratégias de longo-prazo do negócio (ou seja lá o que for).
– Ter um meta Description não é fazer SEO
Imagina que você precisa escrever um resumo de página chamativo, porém conciso o suficiente para caber dentro de um tweet, isso é um meta description ideal.
O usuário vai ver esse snippet numa página de resultado de pesquisa (assim esperamos) e se sentir atraído por isso e entrar, esse espaço não foi feito para ser inflado de palavras-chave e servir de nuvem de tags!
– Focar-se unicamente no Google não é fazer SEO
Sim, o Google possui um market share enorme. No Brasil a coisa chega até ser desleal, passando dos 95%, e ainda assim ele é uma empresa, que como qualquer outra visa buscar resultados de longo-prazo, ou seja, ele sempre fará de tudo para manter resultados relevantes aos usuários dele, do contrário prejudica seu próprio futuro. Na prática faz com que estejam sempre mudando as regras, logo na hora de criar um site você deve sim se basear nas diretrizes deles, mas não tentar extrapolar fatores de rankeamento ao extremo pensando apenas no curto prazo, pois cedo ou tarde uma atualização como o panda upadate pode acabar com toda a sua festinha de uma vez só.
Para fechar:
SEO é sobre foco e paciência, você não precisa trabalhar com todos os termos de um negócio de uma única vez, precisa focar aquilo que quer atingir e se realmente acha que pode falar de outros conteúdos que tal criar um espaço único e mais rico para eles?
O que adianta ter uma página inteiramente otimizada com a “missão” da empresa (ou outras páginas pouco úteis) se na verdade aquilo das vezes nem é condizente com a cultura da empresa?
Coloca logo “lorem ipsum” que pelo menos será mais honesto. Quer impressionar? Impressione seu cliente mostrando que você sabe de seu próprio negócio, que está atualizado e é apaixonado por seu segmento e seus clientes.
Aliás, eu apenas arranhei a superfície de um enorme iceberg, existem vários outros fatores importantes de rankeamento nos motores de busca.
Nota: Quero que fique claro que todos os fatores acima citados fazem parte do trabalho de SEO, mas nunca de forma isolada, mas trabalhando todas as variáveis mais relevantes de acordo com o mercado e a estratégia já definida no projeto.