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O poder de investir em uma infraestrutura de TI

Por: Roberto Bertó

É CEO da Under Servers e Datacenters.

Se a gente fizesse uma pesquisa e perguntasse para empresários e CEOs de empresas quais superpoderes gostariam de ter, creio que prever o futuro seria um deles. Por melhor que seja o seu planejamento para o ano, certamente não havia um plano de ação em caso de uma pandemia global.

Muitos negócios estão sendo afetados mundo afora. Talvez o que mais reflita o impacto dessa situação seja o varejo — seja pelo impacto visual provocado pelas lojas de rua sem movimento que vemos no noticiário, ou pelo impacto nos números em um momento que as pessoas estão consumindo menos presencialmente.

É possível afirmar que 2020 está traçando uma linha. Ela divide quem mantém suas crenças no século passado e quem abraça a inovação. No varejo, essa linha deixa de ser tênue quando vemos grandes empresas tendo que correr para modernizar seu sistema de vendas, enquanto outras já possuem um e-commerce consolidado e preparado para o aumento da demanda digital.

Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) mostrou que o consumidor brasileiro abraçou o online diante do isolamento social. Compras de alimentos e bebidas cresceram 79% no período, por exemplo. Outra pesquisa, do Instituto Locomotiva, mostrou que as compras por aplicativo de celular cresceram 30%.

Investimento em TI

O reflexo dessa demanda online acontece no setor de TI. Existe um aumento de empresas buscando soluções de hospedagem — como servidores dedicados e na nuvem — para ampliar o suporte e a infraestrutura dos seus produtos digitais. Enquanto a cloud computing oferece agilidade e dinamismo para o trabalho remoto, os servidores dedicados entregam performance e velocidade para o processamento de tarefas múltiplas requisitado pelas lojas virtuais.

A tendência é que essa procura aumente ainda mais. E nem é mais tanto pela pandemia, mas sim pela consolidação do comportamento de consumo — aliado à proximidade de algumas das principais datas comerciais do ano, como Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal.

Recentemente, um estudo da Gartner traçou uma queda mundial nos investimentos gerais em TI. A exceção está na cloud computing, que mostra um crescimento expressivo. Isso mostra que as empresas querem investir em inovações capazes de trazer retorno financeiro em meio ao momento de recessão.

A tecnologia em nuvem se torna um grande coringa pelas suas possibilidades:

  • é acessível financeiramente para todas as empresas (das micro às grandes);
  • oferece segurança no gerenciamento de informações;
  • e pode ser escalável para, por exemplo, ter uma performance maior em horários de pico de vendas.

Mesmo as organizações que já possuem sua estrutura de TI consolidada recorrem à nuvem. O objetivo é o de suprir a demanda de acessos ao e-commerce, desenvolver testes e melhorias nos projetos. Tudo isso com o objetivo de crescer neste momento de incertezas. E sim, muitas estão conseguindo isso!

Como seguir em frente?

Diante do que se observa nas últimas informações e nas notícias, antes de afirmar que um dia a situação “voltará ao normal”, precisamos determinar o que estamos considerando como “normal”. Teremos pela frente muitos meses de estagnação econômica por conta da mudança radical de hábitos de consumo que estamos vivenciando. É o momento de dar continuidade aos negócios e executar ações que vão definir o futuro das empresas ao longo do período. E as principais vão passar pelo campo de TI. Por isso, convido você a responder algumas perguntas:

  • A sua equipe tem infraestrutura e preparo para o trabalho em home office?
  • Seu site ou seu banco de dados está hospedado em um servidor confiável e que entregue alta conectividade e disponibilidade?
  • Você destina uma parte do orçamento de TI para investir em segurança de dados?
  • Seu servidor, e principalmente a sua empresa, está preparada para entregar um serviço online disponível e ágil para o seu cliente usufruir a qualquer momento, mantendo um padrão de alta segurança?

Caso você ainda não consiga responder a todas as perguntas de maneira positiva, uma forma é contar com uma rede de parceiros com DNA em tecnologia. São eles que vão, por exemplo, ajudar você a escolher a melhor estrutura de acordo com a sua demanda, fazendo com que avance e economize ao mesmo tempo.

Os tomadores de decisão nas empresas e organizações não precisam ter o superpoder de prever o futuro. Mas ao definir uma estratégia de investimento em infraestrutura digital pensando nos números atuais, eles estão quase lá.