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O Pix como catalisador da inclusão bancária no Brasil

Por: Alan Chusid

Alan se graduou em Administração de Empresas pela ESPM. É um dos cofundadores do Neon, um dos principais bancos digitais do Brasil, do qual foi Diretor Comercial & Negócios. Antes do Neon, Alan fundou uma empresa de tecnologia focada em logística chamada Speedyboy. Anteriormente, ele trabalhou como trainee na Andrade Gutierrez e no mercado financeiro na divisão de Asset Management da Advis. Alan também é dono e aconselha empreendedores de diversos setores, em empresas como a Naked Nuts, Troco Simples e Linus.

Discussões recentes no mercado financeiro demonstram que o Pix e a inclusão bancária são dois termos que caminham juntos. Desde a sua data de lançamento, o que já era uma previsão do Banco Central se tornou realidade. O pagamento instantâneo caminha cada vez mais em direção à popularidade no país. Bem, é verdade que o Pix é o segundo meio de pagamento mais utilizado no Brasil, ficando atrás apenas do dinheiro. Pouco tempo, mas muitos avanços!

Em suma, essas conquistas se atribuem justamente à facilidade encontrada dentro das transações feitas com o Pix. O sistema é amplamente acessível e ágil, fatores que sem dúvidas atraem os brasileiros. Nesse contexto, sempre busco lembrar o quão melhor pode ser a experiência de um cliente com a presença do pagamento instantâneo. Afinal, a jornada de compras perfeita dispensa complicações.

Enquanto isso, o Pix funciona de forma simples, sem demandar uma série de ações das pessoas. Apesar disso, não podemos levar ao pé da letra. Essa afirmação não significa que a modalidade é insegura. Em primeiro lugar, o Pix facilita a inclusão bancária, pois exige dos usuários informações que, geralmente, eles já sabem “de cor”. Aqui, falamos de dados como o CPF, o número do celular e também o e-mail. Dessa forma, é possível prosseguir com os pagamentos após a solicitação de senhas, biometria etc.

Mas o Pix é um incentivo da democratização das formas de pagamento não apenas por esse motivo. Meses após o seu lançamento, podemos perceber dados relevantes. Em pouquíssimo tempo, a modalidade superou TED e DOC, movimentando R$1,6 trilhão. Era de se esperar, uma vez que o pagamento instantâneo abre diversas vantagens frente aos meios tradicionais. A acessibilidade sempre foi um grande destaque para esses resultados, e é o que tem nos mobilizado a continuar trabalhando com esse serviço.

Sabemos que são muitos os impasses dentro do universo financeiro que separam o usuário da sua principal necessidade. Às vezes, a ausência de um cartão, a grande burocracia ou até mesmo a falta de disponibilidade dos métodos. Mas, a partir dessa nova era de pagamentos, em que o Pix tem se tornado o protagonista, essas dores estão sendo deixadas para trás. É abrangendo públicos diferentes à sua medida que o pagamento instantâneo vem ganhando o país.

No geral, esse é um cenário que gera benefícios em uma via de mão dupla. Além de facilitar a experiência do cliente, o pagamento instantâneo colabora para o mercado de investimentos, apresentando grandes oportunidades de negócios. Para os e-commerces, não é diferente. O Pix tem crescido muito na área, uma vez que a prioridade é a experiência dos usuários até o último momento. Juntos, esses dois tópicos indicam que a retomada da economia dependerá muito de um meio de pagamento como o Pix.

As consequências da pandemia são inúmeras, e a crise atual escancarou diversos problemas no Brasil, enquanto, por outro lado, adiantou mudanças que viriam brevemente. A chegada do pagamento instantâneo ao Brasil foi uma delas.

Nesse cenário, o Pix acabou ajudando no enfrentamento dos problemas em pauta, sendo um catalisador da inclusão bancária no país. Foi através da nova modalidade de pagamento que milhares de brasileiros dependentes do auxílio emergencial tiveram um acesso mais simples ao dinheiro disponibilizado pelo governo. Democratizar os meios de pagamento é com o Pix!