Logo E-Commerce Brasil

O crescimento do setor logístico no Brasil precisa do Pix

Por: Alan Chusid

Alan se graduou em Administração de Empresas pela ESPM. É um dos cofundadores do Neon, um dos principais bancos digitais do Brasil, do qual foi Diretor Comercial & Negócios. Antes do Neon, Alan fundou uma empresa de tecnologia focada em logística chamada Speedyboy. Anteriormente, ele trabalhou como trainee na Andrade Gutierrez e no mercado financeiro na divisão de Asset Management da Advis. Alan também é dono e aconselha empreendedores de diversos setores, em empresas como a Naked Nuts, Troco Simples e Linus.

O setor de logística assistiu a um grande crescimento no último ano e muito disso tem relação com a pandemia. O comportamento dos consumidores mudou e as compras online se tornaram uma opção mais atraente para os brasileiros. Colaborando para esse processo, também vimos a popularização do Pix. Juntos, o meio de pagamento instantâneo e a logística tem inovado a dinâmica dentro do e-commerce.

Mas primeiro vamos falar de Pix. Por que o Pix foi tão significativo para os negócios no último ano? Bom, a resposta é simples. A forma de pagamento criada pelo Banco Central teve um papel chave para as lojas, porque ao passo que agilizava as entregas, o Pix também criava possibilidades de um novo público acessar as compras online. Já quando pensamos em compras presenciais, por evitar contato, o meio de pagamento se mostrou ideal para a população.

A soma de tudo isso (e muito mais) fez com que o Pix caísse cada vez mais no gosto dos brasileiros. Do varejista ao consumidor, em 2021 todo mundo viu o Pix como uma forma de pagamentos extremamente vantajosa. Em 2022 as expectativas vão além, suprindo as necessidades de quem compra, de quem vende e de quem está responsável pelas entregas com mais inovação ainda.

Só no seu primeiro ano de operação, o Pix já foi ótimo para o setor logístico. Mas agora, que a área tem se expandido dia após dia, o Pix será essencial. Segundo a SiiLa Brasil, no ano passado, o número de galpões construídos entre janeiro e setembro alcançava a marca de 1,1 milhão de metros quadrados. Enquanto isso, lá em 2020, um pouco mais do que esse número foi o volume total de galpões feitos durante o ano todo.

Em suma, o que assistimos são as empresas especializadas em logística investindo firme no país e o setor logístico das companhias de diversas áreas indo pelo mesmo caminho. Paralelo a isso, a população tem se tornado cada vez mais tecnológica, os meios de pagamento mais digitais e o consumo tem tido demandas ainda mais ágeis e práticas.

Dessa forma, uma logística bem equipada e uma forma de pagamento que se alinhe a ela é fundamental para o desenvolvimento dos e-commerces e o melhor de tudo é que não estamos atrasados. O Pix é a forma de pagamento perfeita para as estratégias e os varejos não só podem, como devem fazer dele um parceiro ainda maior para esse próximo ano.