Marketplaces, e-commerce e o aumento de vendas no mercado de moda
Os marketplaces faturaram, segundo o 37º Webshoppers apresentado pela Ebit, R$ 73,4 bilhões do total deste valor, levando para a conta 60% do total das vendas feitas pela internet no Brasil.
Assim como nos últimos anos, 2017 não foi diferente. A categoria de moda foi o segmento que mais vendeu na internet em termos de volume de vendas, responsável por 14,2% do total de pedidos.
Mesmo com várias discussões a respeito do assunto, alguns ainda se perguntam: “por que eu escolheria um marketplace ao invés de um e-commerce próprio?”. Ou então, “por que teria um e-commerce e também estaria em um marketplace?”.
Vou tentar te ajudar a responder a estas questões. A maior vantagem de estar em um marketplace — sem dúvida — ainda é em relação aos custos. Para se vender online hoje por meio de um e-commerce próprio é necessário levar em consideração algumas coisas importantes, como:
– Desenvolvimento da plataforma;
– Manutenção da plataforma;
– Investimento em comunicação (divulgação da sua loja virtual);
– Equipe para gerenciamento da plataforma (acompanhamento de pedidos, cadastro de produtos, entre outros);
– Questões como logística, atendimento ao cliente, pagamentos, segurança, entre outros.
Além do custo, existem outras vantagens de estar em um marketplace:
1 – Visibilidade – Você deve ter em mente que, ao colocar seus produtos em um marketplace, eles serão vistos por milhares ou até milhões de pessoas.
2 – Mais vendas – A teoria é simples: quanto mais lugares seu produto for exposto, mais chances você tem de vender.
3 – Relevância em SEO – A partir do momento que seus produtos estão em um marketplace você ganha, por tabela, mais relevância em SEO, tendo mais chances de se destacar nos sites de buscas.
4 – Suporte – A maioria dos marketplaces dá suporte ao atendimento ao cliente, logística dos seus produtos e segurança de pagamento, fazendo com que você não precise se preocupar com estas questões.
Atualmente ainda é mais comum encontrarmos plataformas marketplace do tipo B2C (business-to-consumer), como Dafiti, Privalia, ou Netshoes. Entretanto, não podemos esquecer de um segmento que está reagindo e se modernizando no Brasil nos últimos tempos: o B2B (business-to-business). Como exemplo de um marketplace B2B temos a modaonline, uma plataforma com vendas exclusivas no atacado, própria para atender a todos os segmentos.
Os maiores erros cometidos pela maioria dos sellers ao começar a vender em um marketplace, independente do segmento, são: não se atentar ao seu estoque (o estoque não da conta da demanda de pedidos); o prazo para repasse das vendas (em alguns casos, o seller demora mais tempo do que pensava para receber o dinheiro).
Não existe uma fórmula para o sucesso, mas acredito que o mais recomendado para o empresário de moda é ter um e-commerce próprio e estar em um marketplace. Porém, como foi dito anteriormente, existem várias questões a serem levadas em consideração. Se você está começando agora com vendas online, recomendo não se aventurar em um e-commerce próprio sem antes ter conhecimento sobre o negócio.
Lembre-se: vender online é, basicamente, abrir uma nova loja.