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Entenda o que é a experiência do usuário e por que ela é considerada o novo SEO

Sim, você leu certo: a experiência do usuário é o novo SEO. Está aí se perguntando desde quando? Simples: desde que o Google assim determinou. E até já dava para prever uma mudança do tipo desde que a gigante da web estipulou, em 2015, a responsividade como importante critério de ranqueamento de sites e blogs. Sim, hoje, o fato de qualquer canal online ser responsivo, ou seja, se adaptar automaticamente a qualquer dispositivo (PC, celular e tablet), ganhou extrema relevância aos motores de busca.

Mas afinal, por que a responsividade ganhou tanta força? Vamos começar do princípio. A essa altura do campeonato, você já deve saber o que é SEO (Search Engine Optimization), mas não custa nada reiterar que ele nada mais é que um conjunto de técnicas e estratégias aplicadas a um site ou blog, visando melhorar o seu posicionamento nos resultados orgânicos do Google. É o SEO que quando feito corretamente garante uma visibilidade interessante a sua empresa na Internet.

Basicamente a definição é essa e continua a mesma, contudo, além do SEO, a experiência do usuário ganhou peso e representa um fator importante para o alcance de uma boa posição no ranking.

Pense um pouco: se o mundo vem se digitalizando e as pessoas estão, cada vez mais, utilizando aparelhos móveis para realizarem buscas, é de se entender a razão para o Google diante da última atualização do seu algoritmo (veja mais sobre isso a seguir), ter estabelecido a responsividade como um dos critérios de ranqueamento.

Algoritmos são instruções matemáticas que informam aos computadores como realizar as tarefas que lhes são atribuídas.

Só vale ressaltar um detalhe: não é que as velhas regras de SEO tenham perdido sua valia em função da experiência do usuário. Elas simplesmente foram readequadas para o universo das plataformas mobile, que transformaram completamente a maneira pela qual usuários do mundo inteiro acessam a internet.

Hummingbird: precisamos falar sobre isso!

A partir do lançamento do Hummingbird (beija-flor, em inglês) Update do Google, a última atualização do algoritmo da empresa, ficou evidente o fim das páginas voltadas apenas para satisfazer critérios técnicos.

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Não entendeu? Então, simplificando:
O objetivo do Hummingbird é tornar o sistema de busca, cada vez mais, adequado ao uso humano e focado na intenção do usuário. Simplificando: o atual algoritmo do Google pretende aumentar a compreensão da semântica nas buscas, fornecendo resultados mais rápidos e precisos, sem depender de palavras-chave exatas. Por isso, a busca do Google está mais parecida com a forma que os seres humanos entendem o mundo.

O objetivo principal da web semântica não é, pelo menos para já, treinar as máquinas para que se comportem como pessoas, mas sim desenvolver tecnologias e linguagens que tornem a informação legível para as máquinas.

E acredite, tudo isso facilita e muito a sua vida ao navegar em um site que precisa ser importante tanto para quem o visita (otimização interna) quanto para a comunidade digital em torno dele (otimização externa). Tais pontos contribuem para uma boa classificação no ranking.

Determinando uma boa experiência do usuário
Exaustivamente você já deve ter lido ou ouvido que um conteúdo relevante, uma navegação intuitiva e responsividade são critérios levados em consideração pelo Google na hora de ranquear um site. E é verdade.

Mas sempre que o tema experiência do usuário vem à tona, os entusiastas tendem a se perguntar, além desses critérios, a partir de quais indicativos os algoritmos Google avaliam se o usuário teve experiências positivas ou negativas ao acessar o conteúdo de determinado domínio para fins de ranqueamento. Pois é o que você está prestes a descobrir. Vamos listar dois indicativos que o Google utiliza na hora de realizar essa avaliação da experiência do usuário com um site. Confira:

Bounce rate (taxa de rejeição)
A taxa de bounce demonstra, basicamente, se o usuário efetivamente realizou alguma ação dentro da página.

Bounce rate ou taxa de rejeição é a percentagem de sessões de página única (ou seja, sessões nas quais o utilizador deixou o site a partir de uma página de entrada sem interagir com a página).

Um bounce elevado pode indicar desde que o site tem um carregamento lento, instigando a evasão, assim como apontar para um layout não responsivo e até um conteúdo inapropriado, sem utilidade para o usuário.

Taxa de conversão
Aqui é o próprio usuário quem indica se o seu problema foi resolvido pelo site, ao se converter em lead. Por exemplo, se ele assinou a newsletter, realizou uma compra, submeteu suas informações para baixar algum material de download, ou resolveu um problema de internet banking, onde há a possibilidade de preencher um formulário final ditando seu grau de satisfação com o serviço. Outro ponto a ser avaliado é se ele retornou muitas vezes ao mesmo site, permanecendo por mais tempo no domínio.

Além dessas, ainda existem muitas outras formas de o mecanismo de busca analisar se o conteúdo do site pode ganhar destaque por se encaixar à era da internet mobile, como o número de visitantes únicos, as interações nas redes sociais (o Google ranqueia cada comentário emitido no Facebook ou no Twitter envolvendo uma marca, por exemplo), o número de páginas visitadas dentro do mesmo domínio e até as landing pages mais acessadas. Como é possível perceber, basear o SEO exclusivamente nos tipos de buscas que os internautas fazem é realmente pouco para abranger a nova experiência do usuário, que agora tem o mundo inteiro ao alcance dos dedos, a partir de um clique.

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