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Instabilidade: um grande inimigo nas vendas do e-commerce

Por: Rodrigo Schiavini

Fundador e CEO da SmartHint. Diretor Regional Paraná da ABComm, com mais de 10 anos de experiência em comércio eletrônico para grandes marcas dos mais variados segmentos.

Quando um varejista pergunta quais fatores podem causar a perda de vendas em uma loja virtual, respondo que o principal deles é a instabilidade do site. Estamos falando de e-commerces cujas páginas demoram para carregar ou simplesmente não carregam e/ou que apresentam uma série de erros, frustrando a expectativa do usuário – que, obviamente, perderá todo o estímulo da compra.

É preciso esclarecer que todo tipo de instabilidade acontece por falhas na plataforma de e-commerce e no atendimento prestado pelas empresas do ramo.  Em outras palavras: ou falta tecnologia para atender as necessidades dos lojistas ou falta estrutura e organização para atendê-los quando eles mais precisam.

Os varejistas precisam ficar atentos à operação dos players do setor. As fornecedoras de plataformas de e-commerce devem atuar no mercado com algumas características que minimizam cenários instáveis.

O principal quesito é a disponibilidade da plataforma, que deve ser constante mesmo em momentos de picos, potencializando, assim, a conversão. Não importa se a loja está com dez ou mil acessos simultâneos.

Em qualquer um dos casos, ela deve operar com a maior velocidade de carregamento possível, tornando a compra do cliente um processo ágil, afinal, é isso que ele deseja.

A usabilidade da loja e a facilidade de navegação são fatores que não podem ser ignorados. Uma loja amigável levará o usuário a encontrar o que ele deseja de modo prático e rápido. Além disso, o cliente não corre o risco de, por exemplo, perder os produtos de seu carrinho caso a internet caia.

Vale ressaltar que o atendimento é o ponto mais frágil de muitas empresas de tecnologia para o varejo online. Já ouvi muitas histórias de varejistas que tiveram problemas técnicos e, ao ligar na fornecedora de plataforma, descobriram que o serviço de reparo era terceirizado. O problema disso é que a reparação dos eventuais erros torna-se muito mais lenta.

Logo, a loja fica fora do ar (ou com algum tipo de problema) por mais tempo, perdendo oportunidades de venda.  O mais indicado, então, é que as próprias marcas de tecnologia para e-commerce realize o atendimento e o suporte técnico.

O varejista virtual deve avaliar se momentos de instabilidade são constantes no site. Se a resposta for afirmativa, é preciso buscar no mercado um parceiro capaz de manter a loja virtual no ar, operando com o máximo de potência possível. Até porque deixar de vender por problemas de falhas da tecnologia é uma situação que não deve acontecer no comércio eletrônico.