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Início de ano: como o e-commerce pode faturar no primeiro semestre?

Por: Fabio Carneiro

Fabio Carneiro é COO do Promobit, rede social que reúne descontos e promoções do e-commerce brasileiro. Ele é formado em ciências da computação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e é especialista em consumo digital e satisfação do cliente.

O início de ano costuma trazer sentimentos distintos para quem trabalha com varejo online: a felicidade do resultado do último trimestre do ano anterior (Black Friday e Natal) e a preocupação com as vendas no primeiro trimestre do ano. Esses primeiros meses são os mais fracos para a maioria dos e-commerces, o que se deve aos gastos dos consumidores com impostos (IPVA, IPTU, DPVAT, etc.) e por já terem comprado muito do que queriam no final do ano.

Mas não dá para ficar de braços cruzados esperando por uma melhora natural nas vendas. Apesar de ser bem difícil manter os resultados dos últimos meses, é possível sim melhorar os números e começar o ano com o pé direito.

Liquidações de começo de ano

Uma das estratégias mais antigas e efetivas, oferecer bons descontos é sempre um excelente chamariz para atrair consumidores. Mas, antes de sair colocando plaquinhas ou banners de promoção, é preciso analisar os impactos da redução da margem no faturamento para gerar mais vendas sem comprometer a saúde das suas finanças.

Uma dica é trabalhar produtos que não conseguiu vender no final do ano e pode oferecer descontos que realmente chamem atenção dos consumidores. Outra estratégia é utilizar bundles com um item de grande interesse pelos consumidores e outros que vendem tão bem.

Ativar base construída no último trimestre

Além das vendas, Black Friday e Natal são oportunidades para aumentar as bases de consumidores cadastrados na sua loja, que já conhecem e, se fez um bom trabalho de pós-vendas, confiam no seu serviço. Os esforços de marketing para levá-los a realizar uma nova compra será bem menor que em relação a um novo cliente. Principalmente se oferecer produtos que tenham relação com o que eles já compraram.

Volta às aulas

O início do ano marca o retorno (ou início) às aulas e isso gera necessidades de compra. Saindo um pouco da categoria de papelaria — que é um nicho em que essa lógica de começo de ano ruim é inexistente —, a volta às aulas também estimula a compra notebooks, mochilas, roupas, calçados e muitos outros segmentos.

Promessas de início de ano

Quase todo mundo possui uma listinha de promessas para 2020. Isso pode ser muito bom para alavancar vendas, focando em trabalhar produtos que possam ajudar nessas tarefas. Um exemplo são as pessoas que tem a meta de emagrecer. Elas procuram academias, compram tênis para correr, smartband e outros itens, por exemplo. Há também aqueles que vão começar ou retomar os estudos — falamos no tópico anterior — e os que planejam viagens. Nesse caso, entram passagens, pacotes, malas e serviços para ajudar a guardar dinheiro.

Essas são algumas estratégias, mas existem outras opções interessantes para melhorar o desempenho no início do ano. O importante é analisar a situação, possibilidades e oportunidades de mercado e tomar a melhor decisão para o seu negócio.


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