O Bing anunciou recentemente algumas funcionalidades muito interessantes dentro do seu Webmaster Tools. Então, neste artigo, nós vamos tratar o assunto mais a fundo para ver exatamente o que elas são capazes de fazer.
O markup validator (validador de marcação) (Beta)
Encontrada dentro da guia ‘Crawl’, do BWMT, a ferramenta de marcação Beta funciona de forma semelhante à ferramenta Rich Snippets, do Google; extraindo os seguintes elementos de uma URL: específica:
- Microdados;
- Microformatos;
- RDFa;
- Schema.org;
- pen graph.
A inclusão do open graph foi uma boa ideia, e eu acredito que veio a calhar. Ao enviar uma URL, somos apresentados a um extrato puro de qualquer marcação em destaque. Vamos usar imdb.org como exemplo:
No entanto, ao invés de extrair os elementos de uma página, parece que há pouca validação real ocorrendo. Não há referências à falta de elementos, por exemplo, ou se a marcação poderia gerar um rich snippet.
Vamos dar uma olhada em uma URL com a marcação incompleta. No exemplo a seguir está faltando um campo “fn” para o elemento hproduct de uma página, levando a um alerta na ferramenta de testes do Google:
No entanto, colar essa mesma URL no Bing markup validator apenas produz o seguinte:
A URL que de fato está sendo testada aqui contém hReview-agregada e um amplo uso de hReview, mas não há referências dentro do Validator Bing, de modo que os resultados também são incompletos.
Eu realmente quero gostar dessa ferramenta, mas ainda preciso de algo mais – como esta ainda é uma versão Beta, estou cruzando os dedos para uma atualização (ou talvez uma renomeação).
Bing Keyword Research Tool
Então, o Bing finalmente lançou sua própria ferramenta de palavra-chave:
Visão geral dos recursos:
- Busca ampla/ exata (selecione ‘strict’ para a exata) combina volumes de busca de palavras-chave;
- Histórico de dados de seis meses (você pode selecionar qualquer faixa de data dentro desse período);
- Exporta dados para um máximo de 100 palavras-chave de cada vez;
- Filtra por país e idioma;
- Recurso de histórico para controlar as consultas de pesquisas anteriores.
É uma interface muito limpa e simples de usar, mas é uma pena que, por conta dos dados ainda não estarem disponíveis por meio de uma API, será um pouco trabalhoso se você estiver fazendo uma campanha de investigação substancial com palavra-chave, mas, no entanto, agora temos alguns dados para jogar diretamente no Bing.
Com os dados disponíveis do Bing eu daria uma olhada em:
- Consolidar dados em uma única planilha;
- Obter rankings atuais para cada palavra-chave tanto no Bing, quanto no Google;
- Use a API do Google Adwords para extrair o volume de pesquisa mensal para cada palavra-chave;
- Usando o Google Analytics, case palavras-chave e tráfegos associados;
- Divida as palavras-chave em categorias significativas;
- Use tabelas/ gráficos dinâmicos para compilar esses dados com a finalidade de identificar as principais oportunidades em ambos os motores de busca:
- Ao longo de um display, volumes de buscas separados, tanto para o Google, quanto para o Bing – e ainda o tráfego de análise;
- Nos outros eixos mostra a atual posição no ranking tanto no Google, quanto no Bing;
- Filtre essa tabela classificando entre as posições 5 e 20.
Para fins de ilustração, aqui está uma rápida simulação de como isso pode ser desenvolvido:
Os números na parte inferior refletem palavras-chave específicas, mas para fins de demonstração estas têm sido rotulados como números.
Embora as palavras-chave do Bing ainda não estejam disponíveis dentro de uma API, o Bing lançou uma API para o resto dos dados dentro Webmaster Tools.
Espero que tenham gostado! Até a próxima!
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A versão original deste artigo está disponível em: http://www.seomoz.org/blog/exploring-the-new-features-in-bing-webmaster-tools