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Como o e-commerce está sendo obrigado a evoluir na pandemia

Por: Thiago Sarraf

É especialista em e-commerce e internet, consultor, professor, palestrante, investidor-anjo e empresário. Formado em Marketing, com especialização em Negociação e certificados em Google Adwords e Analytics, lecionou em grandes instituições como Faculdade Impacta Tecnologia, FMU, ESPM, Universidade Buscapé e Internet Innovation. Hoje, seu foco principal é a consultoria de e-commerce e cursos de própria autoria voltados para pessoas que querem abrir ou já possuem um e-commerce e empresários que desejam se aprofundar no tema.

Entender como alavancar os negócios no pós-pandemia é algo que todos os empreendedores precisam estar a par.

Toda essa pandemia pode servir de caso de estudo das mudanças sociais. Afinal, coisas que mal eram imaginadas há alguns anos são, agora, parte do dia a dia. E no contexto de negócios, estas mudanças são refletidas no comportamento do consumidor e nos novos desafios para os negócios, no qual nenhum deles saiu sem ser afetado.

Contra estes cenários, o papel do e-commerce cresceu imensamente. Não são apenas itens de nicho que estão sendo comprados online. Em 2020 tivemos crescimento em praticamente todos os setores do e-commerce, de maneira significativa.

Para alguns lojistas, estes números foram uma sorte inesperada. Outros tiveram que reavaliar seus negócios, em confronto com novas realidades nos valores e comportamentos de consumidores. Mas, independentemente se as rendas de alguns lojistas cresceram ou diminuíram, sabemos que a mentalidade não é mais a mesma de 2019.

Como o e-commerce está sendo obrigado a evoluir e como evoluir neste período de um ano de crise? É isso o que abordarei a seguir!

Mudança nos hábitos de consumo

Se existe algo que mudou durante a pandemia foi o hábito de consumo dos internautas. Além da enorme inserção de novos consumidores online, itens que antes eram preferíveis serem comprados em lojas físicas, estão sendo consumidos online. Isso ocorreu tanto pelo fechamento de lojas físicas, como pela restrição de circulação.

Portanto, o e-commerce precisou se adaptar a estes novos navegadores online e às novas necessidades do momento. Para as lojas que realmente desejam vender mais e crescer como negócio, não existe mais o pensamento de “o cliente que procure”. Afinal, há muitas outras lojas que podem oferecer os mesmos produtos, por um atendimento ou condições melhores.

Os relatórios de 2020 nos mostram que o consumidor que ficou em casa tem uma preocupação maior com a saúde, tanto física quanto mental. Além disso, aproveitou o tempo para fazer adaptações em casa para o “novo escritório” ou investir no lazer com pets.

Quando falo em entender o comportamento do consumidor, digo que é preciso entender suas necessidades e oferecer o produto certo no momento certo.

Trabalhar com o e-commerce é estar sempre atento às mudanças que acontecem no ambiente digital e não digital. Isso porque elas podem afetar como os consumidores compram e se comportam na Internet. E entender estas mudanças é o que diferencia e-commerces que sofrem pouco com mudanças bruscas de situações e aqueles que demoram mais para se adaptar.

Necessidade, a mãe de todas as invenções

Imprevisível, é a palavra que pode definir 2020. Felizmente, para o e-commerce o ano foi extremamente positivo, quebrando recordes de venda e faturamento em diversos segmentos. Apesar disso, todos os anos a seguir continuam sendo imprevisíveis para o comércio eletrônico.

Apesar do grande crescimento de 2020, o e-commerce ainda tem potencial para crescimento de 2 dígitos para outros 10 anos.

As mudanças ainda podem ser desconfortáveis e desafiadoras. Porém, no contexto de negócios, é geralmente sinônimo de oportunidade. Assim como períodos de crise são períodos de oportunidades para os empreendedores.

Com os produtos certos e um bom planejamento, não há melhor hora para ser (e se tornar) um empreendedor digital e investir no e-commerce.

As tendências para o e-commerce

O e-commerce está sendo obrigado a crescer e se adaptar às novas mudanças. Por conta disso, alguns pontos serão mais tendência do que nunca para o futuro próximo.

  • Entrega
  • Atendimento
  • Concorrência
  • Consumidor em primeiro lugar

Ao se tornarem mais inclinados às compras online, o consumidor muitas vezes dá prioridade para entregas mais rápidas e eficientes.

Por isso, o aumento de consumidores ativos na Internet traz com ele a tendência para melhoria dos pontos abordados. E quem se antecipar nessas questões terá um grande diferencial para permanecer vendendo bem dentro do ambiente digital.

A pandemia forçou o e-commerce a evoluir, e a consequência disso é a obrigação cada vez maior da adaptabilidade do empreendedor.