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A escassez de mão de obra no mercado digital

Por: Cláudio Coelho

Empreende há 19 anos no mercado digital, tendo sido Co-fundador da Cappuccino Digital; Presidente da APADi (atual ABRADi SP) - Associação Paulista de Agentes Digitais de 2009 a 2013, onde em menos de 3 anos propiciou o crescimento dos associados em 500%, além de ter lançado importantes documentos para o mercado, como Documento de Concorrência Digital , Manual de Preços e Serviços Digitais e o Guia de E-commerce; Fundador da Skalebla, representante exclusivo da Kenshoo no Brasil; Fundador da BEST - Marketing de Performance e da Super PME Franchising. Graduado em Processamento com ênfase em Multimídia com Pós-graduação em Marketing.

O mercado de agências digitais enfrenta uma escassez de mão de obra em diversas áreas e funções. Entre os mais requisitados, estão os profissionais que gerenciam mídia de performance e de programação em Flash, que estão em formação, dentro de um lento processo educacional. Aqueles que já estão no mercado são caros. Os programadores, ainda, são um caso à parte, porque as agências concorrem com o mercado de TI e, até 2014, haverá uma carência de 400 mil postos.

Há uma lacuna, também, para diretores operacionais, que são aqueles que conhecem um pouco de tudo na empresa, graças à experiência adquirida, e diretores de criação com perfil de liderança, que queiram formar e capacitar um grupo. Outro diferencial são profissionais com perfil de quem sabe planejar e mensurar, que tenham conhecimento por exemplo de Google Analytics, de retorno sobre investimento (ROI), e, principalmente, que entendam o negócio do cliente e saibam estudar seus concorrentes antes de produzir um projeto digital.

Este segmento tem, em média, um faturamento de R$ 100 mil por ano por funcionário. Dessa forma, uma agência com dez profissionais tem em média um faturamento de R$ 1 milhão de reais por ano e, com base nessa linha de raciocínio, se quiser atingir o faturamento de R$ 10 milhões, precisaria ter 100 funcionários para atender a demanda com qualidade, ou seja, trata-se de um negócio não escalável, pois sempre dependerá de ter mais pessoas para atingir o faturamento desejado.

Qual seria o caminho para mudar esse cenário, tendo menos pessoas e garantindo o faturamento desejado? A resposta é escalar com tecnologia.

Falando do mercado de links patrocinados e mídias sociais, atualmente existem

plataformas tecnológicas que automatizam e otimizam campanhas dessas disciplinas.

Enquanto uma empresa sem uma plataforma, consegue em média, com 5 pessoas no time, gerir campanhas de 100 clientes mensalmente, uma outra empresa com o mesmo time, mas contando com uma plataforma, consegue gerir milhares de clientes mensalmente.

Ou seja, essas ferramentas não só driblam a escassez de profissionais que encontramos no mercado atualmente, como também possibilitam aumentar – e muito – o faturamento de uma empresa, com uma solução automatizada.