Logo E-Commerce Brasil

Email Marketing não morreu como estratégia para o seu e-commerce

Por: Rafael Mendes

COO e co-fundador da RP Trader, além de professor de prospecção na Universidade Previsível e professor de vendas na Escola Conquer.

Morreu, mas passa bem! De tempos em tempos aparece alguém decretando a morte do email marketing como uma estratégia de venda para e-commerce e com um argumento muito consciente: se todo mundo está com os olhos no Instagram, Youtube, Tik e Tok e agora a mais famosinha entre todas “ClubHouse”, que chance tem o pobre e-mail?

Começa o seu conflito interno.

Porque também não falta gente falando que é preciso cultivar uma lista e que depender de redes sociais é um erro fatal. Você investe em ferramentas, faz páginas de captura, cria iscas e nada acontece. 

Sem ver retorno, você realmente começa a acreditar naquele primeiro grupo apocalíptico. Parece que sim, o email marketing morreu. Mas esse é só um lado da história.

Gente muito grande, como o Erico Rocha, defende o email marketing com unhas e dentes. Mais do que isso, ele mata a cobra e mostra ela morta.

Então qual é o sentido deste artigo?

É provável que o problema não esteja na ferramenta. Que existe um jeito certo de fazer. 

Eu não sei de onde tiraram a ideia de que o e-mail marketing morreu.  O que sei é que ele ainda continua trazendo muito resultado há muito tempo. Prova disso? Compra um produto na Amazon ou Magazine Luiza e sua caixa de email bombará com as novidades.

Se o email marketing algum dia esteve morto para você, considere este artigo uma ressurreição. Ë hora de lucrar usando esta poderosa ferramenta. Por isso, listo quatro passos para ser um mestre no email.

  • Não perca tempo com ferramentas ruins

Tenho muito chão testando a maioria das ferramentas do mercado. Já usei a maioria delas por tempo suficiente para dizer que não vale a pena usar serviços ruins para economizar algumas moedas.

Hoje uso Activecampaign e não tenho do que reclamar. Na verdade, recomendo a qualquer um que me pergunte. Os emails são entregues e as automações simplesmente funcionam (quem já sofreu com ferramentas ruins sabe que isso não é trivial).

  • Deixe os robôs trabalharem por você

Email só é uma dor de cabeça para quem faz tudo na mão. Para quem sabe usar as automações, tudo corre sem muito esforço e as energias ficam concentradas na produção de conteúdo com qualidade.

  • Dê às pessoas o que elas querem

Oferecer algo de valor em troca de um contato é o be-a-bá do marketing digital, mas essa história tem uma segunda página. O que pouca gente fala é sobre o tipo de lead que cada uma dessas ferramentas traz.

Na minha experiência com e-mails, o que acontece é o seguinte:

eBooks

Pela facilidade de baixar e guardar “no fundo da gaveta”, eBooks trazem muito volume e não deixam de ser uma estratégia de captação muito válida, mas os leads que chegam por esse caminho são, em geral, pouco qualificados.

PDFs gratuitos são iscas perfeitas para aquele cara que baixa de tudo “para o caso de precisar” e nunca lê nada. Você pode estar pagando por um lead que dificilmente resultará numa conversão.

Aulas

Aulas de recompensa têm vantagens sobre eBooks em pelo menos três aspectos:

  • São materiais com maior valor percebido;
  • O apelo para consumir uma aula em vídeo e muito maior (especialmente se ela estiver disponível por um período limitado);
  • A proximidade que o lead sente ao assistir uma aula sua é incomparável à de alguém que está apenas lendo um texto estático.

Conteúdo exclusivo

Você pode captar emails de pessoas interessadas em entrar no seu Telegram, enviar por lá o link de entrada no canal e sair com os dois pássaros na mão: mais um lead na lista e mais um membro no Telegram.

Aqui vale um aviso: entrar no canal não é a recompensa em si. Você deve informar às pessoas o que elas vão encontrar lá dentro.

Funciona bem:

  • Enviar áudios diariamente;
  • Enviar materiais exclusivos para o canal;
  • A qualidade da recompensa determina a qualidade da lista. Se seu jogo é volume, um eBook vai te servir bem, se quer gente mais qualificada, grave uma aula tão boa que pareça um crime deixá-la gratuita, se também tem um pé no Telegram, oferece o acesso ao canal (e aos conteúdos sensacionais que você produz lá) como recompensa.

Prepare-se para algumas despedidas

Aqueles contatos que realmente não sentem conexão com sua mensagem vão se descadastrar  (e tudo bem, porque provavelmente não gerariam conversões de todo forma), mas a maioria vai compreender. Alguns até mesmo passam a te admirar pela franqueza.

Este artigo foi o que eu gostaria de ter lido quando comecei a disparar minhas primeiras campanhas de email marketing e contém tudo o que me ajudou na minha jornada.