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E-mail marketing é a aposta do mercado para o Dia das Mães

Considerada a segunda melhor data para o varejo depois do Natal, o Dia das Mães traz grandes expectativas para o mercado.  O momento, no entanto, não é dos melhores, já que, em função da inflação, cuja projeção passa dos 5%, as famílias veem seu poder de compra reduzido.  Além disso, houve uma redução de satisfação da renda atual em 1,2%, de acordo com pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), que atribui ao cenário o período de pagamento das contas de início de ano.

Diante desse panorama, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medido pela instituição, registra a nona queda em 12 meses. No contraponto anual, a diminuição chega a 9,9%. Se por um lado o consumidor está mais cauteloso, é precisamente nesse momento que é fundamental investir em ações de marketing. Com forte apelo emocional, o Dia das Mães pode trazer boas oportunidades de negócios para o varejo. É hora, assim, de investir nas diversas ferramentas de comunicação que o mercado apresenta.

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd) aponta que o e-mail marketing é responsável por 10% dos negócios fechados para 50% das empresas que utilizam essa ferramenta para contato com o cliente. Em sua maioria, as empresas usam o canal para promoções (36%), seguido de vendas (33%) e ações de relacionamento (31%).

Essa ainda é uma das ferramentas mais vantajosas quando se analisa a relação entre custo e benefício: o custo do e-mail marketing é bem menor que o de uma mala direta, por exemplo, e o retorno também é mais eficiente. Para 45% das empresas entrevistadas na pesquisa, o ROI (retorno sobre investimento) é considerado vantajoso, um número significativo quando se fala em ação de marketing.

Mas o e-mail marketing não deve ser usado apenas como ferramenta de prospecção: manter o mercado informado sobre sua área de atuação ou sobre os produtos ou serviços que você comercializa também apresenta ótimos resultados de exposição da marca, reforçando o branding de sua empresa.

Boa parte do resultado alcançado por essas empresas deve-se a uma estratégia bem planejada e executada. Os cuidados para o uso do e-mail marketing como instrumento de contato com o mercado envolvem desde a preparação do mailing, até a landing page (página para onde o internauta é direcionado).

No desenvolvimento do mailing, a segmentação é uma das atitudes mais certeiras para atingir o seu público-alvo. Para isso, o primeiro e mais importante passo é definir o objetivo da ação. O lançamento de uma linha de roupas femininas pode interessar a um tipo específico de público, mas quando isso acontece perto de uma data como o Dia das Mães, esse público certamente será ampliado.

A segmentação do mailing pode ser feita de várias maneiras, mesmo que você tenha poucas variantes, como nome e endereço de e-mail. Observe o comportamento do internauta, entenda como ele responde às suas mensagens, este é o primeiro passo. Lógico que contar com um mailing mais rico vai facilitar muito o trabalho e aumentar o retorno sobre o envio, mas não adianta ter um mailing completíssimo se você não tiver clara a forma de segmentação.

Estabelecer os filtros corretos e as combinações para cada envio de e-mail é a base para uma estratégia de marketing eficiente. Para isso, é preciso dar um passo atrás e avaliar a sua base de dados. Eles estão atualizados? Há quanto tempo os dados não passam por uma higienização?

Cuidado ao adquirir bases de e-mail no mercado. Informações dos usuários, tais como: nome, endereço e telefones; são de suma importância para entender melhor o perfil do seu público-alvo e garantir a credibilidade dos contatos.

Mas lembre-se, e-mail marketing não é spam. Há pouco mais de dois anos, o e-mail marketing foi colocado em xeque pelo mercado. O problema é que esta era uma área do marketing sem nenhum tipo de regulamentação, uma terra sem lei. Empresas lotavam as caixas postais de pessoas com as quais não tinham qualquer vínculo, e os spams eram uma prática comum.

Hoje a situação é um pouco diferente. Em 2009, foi instituído o Código de Autorregulamentação para a prática de Email Marketing (CAPEM), com a finalidade de promover o bom uso da ferramenta, e o email marketing recuperou o seu prestígio.