No próximo mês, teremos a primeira data sazonal importante para o varejo, o Dia das Mães, e os comerciantes já fazem os seus planos. Estamos vivendo um ambiente de incertezas neste segundo ano de pandemia, então devemos entender o passado para imaginar o futuro.
Em 2020, as lojas físicas amargaram uma queda nas vendas de 67% durante a semana que antecedeu o segundo domingo de maio, de acordo com a plataforma de gestão do varejo F3600. Em compensação, o e-commerce chegou a percentuais de crescimento inimagináveis, como todos sabemos.
Neste ano, com a continuidade das incertezas em relação à Covid, o comércio eletrônico continuará sendo a primeira opção para presentear as mães, impulsionando as vendas do setor. E, infelizmente, mesmo com a chegada de mais vacinas, os números da pandemia brasileira continuarão altos em abril e o varejo físico ainda sofrerá com a menor circulação de pessoas nas ruas e a crise econômica.
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Bom, apenas como curiosidade útil, os setores que mais lucraram ano passado, nesta época, foram os de joias e relógios (cresceram 600%), artigos esportivos (+500%), cosméticos (+200%), vinhos, móveis e decoração (+100%), calçados (+90%) e livros (+80%), segundo o portal Cuponomia. Se você vende esses produtos ou outros que tendem a agradar às mães, com certeza já está se preparando para faturar mais.
E nesta preparação para o novo salto nas vendas, é importante reavaliar prestadores de serviços logísticos que ainda operam numa base analógica e se beneficiar com soluções mais modernas do ponto de vista da digitalização, que possam oferecer processos rastreáveis em grande escala. Se não agora, quando fazer esse investimento? A digitalização é hoje ponto de partida básico. Talvez seja necessário “tirar de onde não tem”, arriscar para poder sair à frente da concorrência quando o assunto é proporcionar uma experiência de entrega de produto descomplicada e ágil para o consumidor. E assim ganhar pontos no namoro da fidelização.
Outra dica é acompanhar atentamente o surgimento de soluções inovadoras e criativas em automação e digitalização da logística, que podem diversificar e baratear a entrega dos produtos. É preciso mesmo muita criatividade para dar conta dos custos desse mercado por aqui, já que a alta dos combustíveis piorou o cenário do transporte de cargas no país. Uma dessas soluções já ganhou a atenção de grandes marketplaces, passando por e-commerces de marcas únicas, até micro e pequenos empresários que precisam tornar sustentável sua última milha: os lockers ou armários inteligentes.
Olho na inflação e nos gastos dos consumidores no Dia das Mães
Veja: apesar do aumento do consumo previsto para o Dia das Mães, os brasileiros devem gastar menos em cada transação. Se em 2020 houve queda no tíquete médio, com a inflação crescendo em 2021 esse comportamento deve ser mantido. O consumidor precisa economizar e o seu frete está caro? Abandono do carrinho é o que fatalmente acontece nesses casos.
Ao integrar sua plataforma a uma rede de armários espalhados por estações de metrô e trens, postos de combustíveis, shoppings e outros pontos de alto fluxo, seu e-commerce consegue baratear tanto a última milha que é possível sair à frente da concorrência oferecendo fretes bem mais baixos ou até grátis.
Isto porque um local para se retirar as mercadorias exclui o trecho mais caro da logística, o da entrega porta a porta. Um mesmo veículo com dezenas de pacotes para dezenas de endereços pode multiplicar a quantidade de produtos transportados e embarcá-los em muito menos armários do que a quantidade de endereços individuais dos consumidores, já que cada máquina costuma ter dezenas de compartimentos.
Se é tão bom assim, o mercado já aderiu? A resposta é sim! Desde grandes marketplaces até lojas pequenas e médias adotaram essa solução aos milhares desde o início da pandemia em 2020, e estão se beneficiando de novas opções de entrega. E o seu e-commerce? Já conta com este tipo de solução?
O Dia das Mães vem aí e podemos aproveitar para ajustar o que é preciso, conseguir fôlego no caixa com essa data importante e aguentar firme até o fim da pandemia e a recuperação da economia. Mãos à obra e boa sorte