A maneira com que as pessoas consomem informação mudou. A passividade que víamos até então foi substituída por uma interação cada vez mais ativa com os canais de comunicação, onde o público deixa de ser apenas uma ‘’esponja’’ que absorve o conteúdo e passa a ser um replicador e questionador do mesmo. E não é só isso: a informação está cada vez mais ao nosso alcance, basta sacar seu smartphone ou tablet para ter acesso a uma infinidade de comparativos, listas, infográficos, fóruns e redes sociais que traz à sua mão tudo que você precisa.
E as marcas sabem muito bem que as pessoas agora têm o poder: antes de realizar uma compra, comparam preços, interagem com outros consumidores que já tiveram experiências com o produto desejado, lêem notícias, consultam políticas de entrega, troca e devolução, checam se há boas opções de frete e formas de pagamento, entre outras informações que lhe asseguram o máximo de vantagens ao realizar uma aquisição. E como as marcas devem pensar a interação com este público a partir de agora?
O cenário por vezes pode ser desanimador: muitos canais e métricas contrapondo-se a pouco planejamento e quase nenhum conhecimento. O consumidor precisa ser convencido e isso só acontece quando contamos uma história de começo, meio e fim. Se o objetivo é suceder e sobreviver, deve-se pensar no longo prazo, mas com pequenas vitórias todos os dias.
É preciso haver alinhamento de todos os canais de comunicação e lembrar que o consumidor é onipresente e é impactado por todos os canais. Assim, cada ponto de contato com a marca tem um papel diferente, porém relevante em fases diferentes da jornada de compra. Marketing nos tempos digitais tem que ser feito pra pessoas. O entendimento de que vários canais de marketing funcionam muito melhor do que apenas um abre caminhos para interações compatíveis com cada etapa de compra.
Esqueçam o dia de hoje. A marca precisa respirar seu consumidor e ficar de olho no desempenho de todos os canais de mídia em tempo real, para agir e agir certo, na hora certa. Ou você pode cair no tortuoso caminho da guerra de preços e viver à caça de consumidores. Você não quer isso, quer? Por isso, invista, planeje, busque opções, varie as opções, seja criativo no conteúdo que você produz para seu cliente, carregue-o nos braços em suas necessidades seja sua referência. Logo adiante, quando colhermos os frutos, veremos, com certeza, que sua ‘’safra de conversões’’ será muito mais robusta.