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Como plataformas de e-commerce podem atender as tendências do mercado?

Por: Rodrigo Schiavini

Fundador e CEO da SmartHint. Diretor Regional Paraná da ABComm, com mais de 10 anos de experiência em comércio eletrônico para grandes marcas dos mais variados segmentos.

Ao longo deste ano, procuramos mostrar para o mercado que uma importante mudança está acontecendo no e-commerce, mais especificamente no modo em que as lojas virtuais se apresentam aos consumidores. Até então, as marcas configuravam suas lojas de acordo com o que sua tecnologia permitia ou conforme aquilo em que ela acreditava ser o ideal, tudo de modo muito padronizado, sem levar em consideração seus variados tipos de clientes. A tendência que enxergamos no comércio eletrônico – e que procuramos colocar em prática no mercado – é manter o foco no usuário.

Como uma plataforma de e-commerce pode estar focada no cliente? O que ela precisa disponibilizar para as marcas? Nos últimos meses, ouvimos muito essas duas perguntas. As respostas para elas são simples e representam uma evolução no varejo online.

Quando se pensa em como considerar o cliente na configuração de uma loja virtual, muitos mencionam o layout. Ou seja, se o público alvo da marca é feminino, moderno e sofisticado, por exemplo, a aparência do site deve ter essas características. Além disso, muitos apontam a necessidade de levar praticidade ao usuário, com fácil navegação, sistema de busca eficiente e compra em poucos cliques, por exemplo. Tudo isso é verdade e precisa estar presente em lojas virtuais que desejam sucesso em vendas. Contudo é preciso (e possível) ir além.

Plataformas de e-commerce modernas, que respeitam as tendências mais atuais do mercado, devem possibilitar a customização do ambiente, reconhecendo o desejo do cliente e configurando a interface, gerando maior rapidez e satisfação do usuário. Imagine, por exemplo, que sua loja virtual venda livros, CDs, DVDs e instrumentos musicais. Um cliente que tem preferência por literatura irá clicar no menu livros e, neste momento, a loja virtual adquire toda a configuração voltada para livros, com o objetivo de o cliente encontrar um ambiente customizado, no qual ele se sentirá representado e bem situado e encontrará o que deseja. 

Além disso, as plataformas devem oferecer a possibilidade de customização para diferentes mercados. Este atributo é necessário, sobretudo, em segmentos cujo número de produtos e de ramificações é extenso, como editoras e livrarias. Assim, a loja virtual disponibiliza hotsites específicos e adequados que agrupam os livros por gênero, editora e autor, incrementando a experiência de compra do consumidor.

Outra tendência importante que precisa estar presente nas lojas é a compra programada. A plataforma deve proporcionar, assim, a definição e a pré-programação de compras, gerando a praticidade e comodidade que o cliente deseja. Por exemplo: uma loja virtual que comercializa lentes de contato (produto que deve ser trocado de tempos em tempos) pode oferecer ao usuário uma espécie de “clube de assinante” ou “auto-refill”, no qual o consumidor receberia o produto desejado em uma periodicidade pré-determinada (quinzenal, mensal, bimestral etc). 

Todas essas características vão ao encontro do que os usuários desejam do e-commerce: ser vistos como únicos em seu modo de ser e de consumir. Por isso, os varejistas virtuais devem estar prontos com uma plataforma de e-commerce capaz de atender os diferentes perfis de clientes e de processos de compra. Apostar no foco no cliente é apostar nas pessoas, em seus desejos e sentimentos. Satisfazê-los no e-commerce significa obter resultados expressivos nas vendas. Temos plena confiança nisso.