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Como fazer Google Ads para e-commerces

Por: Diego Santana

Especialista em Performance para E-Commerce

Diego Santana é Gestor de Performance, Especialista em Growth para E-Commerce, Professor/Palestrante, atua no comércio eletrônico desde 2006 e oferece soluções para Gestores e Lojistas melhorarem os resultados das vendas on-line. Em 2023, ajudou a realizar mais de R$770 milhões em vendas digitais.

Você já parou para contar quantas buscas no Google faz por dia? E em quantos links patrocinados dele você clica? Provavelmente nunca tenha feito isso, mas por dia, só neste site, são mais de 3,5 bilhões de consultas por dia e mais de 1 trilhão por ano em todo o mundo. Esses números nos mostram a impossibilidade de ignorarmos a estratégia de buscas patrocinadas em nossas estratégias de marketing para e-commerce.

Supondo que você já tenha criado uma conta no Google Ads, para começar a dar os primeiros passos nesse mundo de possibilidades oferecido pela grande plataforma que é o Google Ads, a primeira coisa que você precisa ter é um orçamento que admita erros e acertos. Sim, os primeiros movimentos precisam ser encarados como testes, porque a familiarização com a ferramenta leva certo tempo. Ainda, não existe uma fórmula pronta de anúncios e campanhas que sirvam para todas as empresas, portanto encontrar o próprio caminho é essencial.

Nesse orçamento é preciso levar em consideração a jornada do cliente e características do seu produto: quanto tempo ele leva para percorrer o funil de vendas, a margem de lucro e a competitividade do mercado em que a companhia está inserida são alguns exemplos. A dica aqui é que, se o orçamento é limitado, os testes devem ser feitos com poucos produtos, maximizando ao máximo o investimento possível em cada um.

Depois, tenha em mente que o Google Ads oferece uma variedade de formatos, que vai além dos links patrocinados entre os resultados de busca: Google Shopping, Display (banners em sites), Vídeo (anúncios nos vídeos do YouTube), entre outros. Mas onde investir? Depende. Para serviços, talvez os anúncios de texto façam mais sentido; para produtos, as imagens e vídeos chamam mais atenção. De novo: tudo é uma questão de testar o que mais funciona na sua realidade.

Outro ponto fundamental é a escolha das palavras-chaves para as quais criará anúncios – e também as palavras negativas, aquelas que o Google deve excluir na hora de mostrar os seus anúncios. Tente ser bastante específico nas escolhas, para que quando uma pessoa insira a palavra ela esteja procurando um produto ou negócio exatamente como o seu.

Por exemplo: um serviço de criação de formulários online quer pessoas que precisam fazer pesquisas, e não pessoas que querem ganhar dinheiro para responder pesquisas. As palavras mais genéricas podem até ter mais buscas em termos de volume, mas podem trazer menos resultados em conversões. Aliás, o próprio Google Ads tem uma ferramenta que facilita a escolha!

Saindo do formato e indo para o conteúdo, além da copy do próprio anúncio, as descrições e imagens dos produtos à venda no e-commerce também precisam fazer seu trabalho. Produzir fotos diferentes das oferecidas pela fabricante, por exemplo, pode ser o diferencial que vai fazer a pessoa clicar no seu produto e não no do concorrente.

Por fim, não se esqueça de que você precisa medir os resultados alcançados. Para isso, configurar o Google Analytics é uma boa pedida, já que é gerido pela mesma empresa e oferece configurações específicas para e-commerce.

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