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Como escolher a plataforma de loja virtual ideal para o seu negócio?

Por: Alexandre Soncini

é formado em engenharia de computadores pela FEI e pós-graduado em gestão de projetos - enfâse PMI pelo IBTA, Alexandre é diretor de vendas e marketing da VTEX, com mais de 10 anos de experiência na área de internet e comércio eletrônico, foi sócio-fundador da WX7 que foi adquirida pela VTEX. Reliza diversas palestras por todo Brasil nos principais eventos de comércio eletrônico, em 2012 palestrou em eventos na Argentina e no Chile e ministra aula em faculdades e escolas especializadas.

Conheça os modelos de negócio mais utilizados e os cuidados na hora de oferecer seu produto por meio dessas plataformas de comércio eletrônico.
Um dos pilares que sustentam uma operação de comércio eletrônico é a loja virtual, também conhecida como plataforma. Ela representa tanto a frente de loja que o usuário irá acessar para realizar suas compras quanto à ferramenta de gestão para o lojista administrar seu dia-a-dia.
Assim, a plataforma é também responsável por apresentar seus produtos aos usuários e disponibilizar os meios de pagamento a quem quiser comprar, representando uma das grandes dificuldades para as empresas que desejam iniciar no comércio eletrônico saber diferenciar plataforma escolher, devido à grande variedade de preços e modelos de negócio.
Entre os modelos de negócio disponíveis, podemos citar: aluguel da licença de uso, venda da licença de uso, venda do código-fonte e código aberto.
Aluguel de licença
Tido como o modelo mais comum, as empresas desenvolvem uma plataforma padrão e comercializam a licença de uso por meio do pagamento de uma taxa de instalação (ou set-up) e uma mensalidade que, normalmente, está vinculada ao tráfego da loja virtual (por exemplo: pageviews – número de impressões de página).
Venda de licença de uso
Esta plataforma é similar ao modelo de aluguel, mas não possui uma mensalidade. Assim como em plataformas de aluguel, o código-fonte é de propriedade da empresa que desenvolveu e qualquer ajuste ou evolução que o lojista queira realizar deverá fazer com essa mesma empresa.
Em relação ao modelo de venda do código-fonte, o investimento inicial realizado será para aquisição da posse dos códigos-fonte da empresa desenvolvedora, que dará o direito de evoluir ou realizar ajustes na plataforma por qualquer empresa ou profissional capacitado na tecnologia desenvolvida.
Código aberto
Disponíveis na internet a custo zero, dão direito a posse dos códigos-fonte, mas neste caso, será necessário contratar uma empresa especializada na plataforma de código aberto escolhida para realizar as customizações necessárias ao seu negócio.
Para todos os modelos existem uma grande variação no investimento inicial e mensal e muitas vezes os recursos para a aquisição do modelo ideal está diretamente relacionado à qualidade dos serviços da desenvolvedora e ao nível de customização permitido na plataforma.
O importante é sempre avaliar como seus concorrentes estão se posicionando, qual modelo tende a ser o que melhor se encaixa para o produto que será vendido e qual é o público-alvo o orçamento disponível.
Especialistas sugerem que o investimento não ultrapasse mais de 25% do total da verba disponível para todo o projeto na plataforma.
Além disso, é preciso se atentar que, independente do modelo escolhido, é necessário fazer uma avaliação das empresas desenvolvedoras que oferecem o produto e nunca deixar de planejar a operação como um todo, levando em consideração outros pilares do negócio, como logística, atendimento, marketing e produto.