Muitas empresas já se deram conta de que, mesmo em meio à crise econômica mundial, investir na infraestrutura tecnológica resulta em mais bônus do que ônus. É preciso aproveitar, por exemplo, o bom momento do comércio eletrônico.
Pela primeira vez, as vendas físicas foram ultrapassadas pelas transações eletrônicas em quantidade e faturamento. No geral, o e-commerce registrou crescimento de 13%, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas. A venda eletrônica ao consumidor (B2C) teve aumento de 31%, totalizando US$ 53 bilhões. Já a comércio eletrônico entre empresas movimentou US$ 140 bilhões.
O mercado sente necessidade de voltar as atenções para esse relacionamento virtual que está transformando cada vez mais o ambiente real das empresas. Mas há que se entregar a tarefa de desenvolver um ambiente preparado para o crescimento sem deixar de lado uma questão crucial: a segurança virtual.
Quanto mais se utiliza o meio virtual para fazer negócios, como parte estratégica do crescimento consolidado de uma empresa, é ainda maior a necessidade de investir no combate ao malware, que é aquele software cheio de más intenções e que geralmente age sem ser reconhecido pelo usuário do computador. O malware pode danificar seriamente máquinas individuais, redes e servidores. Leia: destruir vendas e, em última analise, impactar negativamente o grau de credibilidade da marca.
Entre as táticas empregadas para interferir e prejudicar o bom funcionamento do computador, as mais comuns são a transmissão de vírus, a instalação de spywares para roubar os dados pessoais do usuário, worms para copiar dados financeiros, ou ainda cavalos de tróia (trojans) – que costumam resultar da curiosidade do usuário em executar programas com forte apelo promocional.
Um software defeituoso, embora possa danificar um computador ou mesmo uma rede inteira, não é fruto da má intenção do fabricante. Então, o que torna um computador vulnerável ao malware? Uma das causas mais imediatas é ter os computadores da rede rodando todos com o mesmo sistema operacional. Neste caso, a mesma medida que resulta em ganhos para as empresas também inspira maiores cuidados, podendo pôr tudo a perder.
Sistemas de segurança inadequados também causam problemas. Códigos secretos, escondidos em inúmeros sites da internet, bem como e-mails, CDs ou outros dispositivos podem introduzir um malware disfarçadamente. Veja como sua empresa pode se “vacinar” contra esses espiões oportunistas do mundo virtual:
1. Mantenha todo software atualizado e devidamente sinalizado;
2. Atualize seu sistema operacional regularmente;
3. Atualize seu software antivírus regularmente;
4. Somente baixe arquivos de fontes conhecidas e confiáveis;
5. Leia atentamente o termo de compromisso de todo novo software que pretenda instalar, principalmente no que diz respeito a alertas de spyware;
6. Instale e utilize um firewall, que é um quesito de segurança necessário para controlar o tráfego de dados entre seu computador e a internet (ou entre a rede onde seu computador está instalado e a internet);
7. Delegue a tarefa de modificar códigos ou de fazer mudanças na estrutura do sistema somente a profissionais habilitados, jamais a amadores;
Por fim, proteja seu sistema, seus programas e suas pastas.