A Lei 13.024/14, mais conhecida como Lei da Informática, prorrogou seus benefícios fiscais à industria da informática em mais 10 anos. Além de estender a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), a lei também garante investimentos mínimos em tecnologia até 2029.
Por isso, o e-commerce tem motivos de sobra para comemorar: a expectativa é que, com o decorrer dos anos, o setor tenha um crescimento ainda maior que o atual, já que o IPI se mantém reduzido em 80% até 2024, em 75% até 2026, e em 70% até 2029.
Hoje, estima-se que aproximadamente 400 fabricantes estejam se beneficiando da Lei de Informática, e esse número pode crescer ainda mais na próxima década. Além das reduções globais, serviços e bens de informática produzidos dentro das regiões sob a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e também da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) manterão níveis de IPI reduzidos até 2050, e a Zona Franca de Manaus teve seus benefícios tributários prorrogados até 2050.
O que o e-commerce ganha com isso?
Com a redução tributária, as lojas especializadas em eletrônicos, acessórios e peças para informática têm a chance de reduzir os gastos e vender seus suprimentos a preços mais acessíveis ao grande público.
Além de alimentar seus próprios departamentos de vendas online, o que por si só movimenta o e-commerce, quanto maiores as vendas de equipamentos eletrônicos como computadores e notebooks, ou mesmo dispositivos móveis como tablets e smartphones, cada vez mais usuários estarão em contato com o varejo online e suas lojas virtuais, aumentando potencialmente a quantidade de novos compradores.
O amadurecimento do e-commerce está diretamente relacionado ao crescimento do mercado de tecnologia e seu avanço em direção ao grande público, e é exatamente isso que a Lei da Informática garante para os próximos anos no mercado nacional.