Foi-se o tempo em que falar de Black Friday era sinônimo de uma super novidade para o mercado, enquanto muitas marcas ainda buscavam correr contra o tempo para aproveitar o embalo dessa data — seja no digital ou não. Hoje, completamente consolidada, ela prova, ano após ano, a sua importância no mercado brasileiro.
Se esse período já carrega toda uma expectativa consigo, acredito que não seja exagero dizer que, para 2021, essa expectativa dobrou de tamanho (ou mais!). Por consequência, a peça-chave de tudo isso e para onde as marcas devem voltar toda a atenção é o consumidor.
Já virou clichê falar isso, mas a “onda de digitalização” que vivemos ao longo de todo esse período de pandemia nos mostrou o quanto o digital é uma realidade que veio para ficar. Afinal, são raríssimos os segmentos que escaparam da digitalização.
“Lábia de vendedor” em tempos de e-commerce
Navegando pelo LinkedIn, certa vez li um texto falando sobre vendas. Na ocasião era sobre aquela venda “raiz” (como está na moda falar), no boca-a-boca. Ou seja, que tínhamos toda uma personalização de atendimento: chegávamos na padaria e o atendente já sabia exatamente qual seria o nosso pedido; ou, quando apontávamos na porta do restaurante e o garçom já mandava preparar o nosso prato “de sempre”.
Durante uma das minhas experiências no mundo comercial, tem uma coisa que eu aprendi que carrego comigo até hoje: ninguém compra o produto, mas o atendimento e a experiência. E é aí que está o segredo!
O desafio de trazer todo esse conceito para o online é enorme. E, mesmo que já não seja segredo para quase ninguém, vale um destaque especial para a importância que a Black Friday possui nessa jornada.
O “hype” da Black Friday e suas oportunidades
Dos consumidores pontuais, que “nem se lembraram” — mas vão aproveitar — até aqueles que fazem suas economias por alguns meses para uma compra específica (ou para sair comprando tudo ao menor sinal de desconto), a Black Friday gera um pico de acessos gigantesco e é um dos principais momentos para conseguir visibilidade no mercado.
Porém, como aproveitar esse contato com uma onda de novos consumidores para fidelizá-los e torná-los lovers da nossa marca? A resposta: experiência!
Uma página bem organizada visualmente; uma jornada de compra fácil e fluída; vantagens e promoções; atendimento personalizado; um brinde ou até mesmo um cartão com um recadinho; um pós-venda atencioso, com um bom timing… São alguns dos pontos que não podem ser deixados de lado!
Afinal, qual o preço que paga-se por pensar em tudo isso? Para a marca, centavos. Para o usuário, o diferencial de uma boa experiência de compra. E uma experiência satisfatória pode levar a um Stories no Instagram (awareness gratuito!), uma indicação (mais awareness!), uma recompra depois de um tempo (alô ROI!), e por aí vai!
“Estou chegando agora no online: o que eu faço?”
Como comentei lá no início, durante esse período em que passamos por toda essa digitalização do mercado, inúmeras foram as marcas que resolveram apostar no online. Ou seja, trouxeram uma gama completamente diversificada de estratégias, ações, etc. — além de aumentar a concorrência, obviamente. Para muitas, será a primeira Black Friday online da história!
Por consequência, é a primeira vez que terão a oportunidade de crescer a base de clientes em grande escala em um curto espaço de tempo. Vamos errar, acertar, errar de novo (e mais um pouco)… E esse é o processo natural! A certeza que fica é que, colocando o consumidor no centro de todas as estratégias, já damos alguns passos a mais para conseguir garantir o sucesso do trabalho dentro do digital e aproveitando todas as oportunidades que a tão famosa Black Friday nos proporciona.