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Aposte nos marketplaces e potencialize o crescimento do seu e-commerce!

Por: Galleger Ilhe

CEO da Bis2Bis E-commerce, empresa especializada no desenvolvimento de lojas virtuais de alto desempenho. Galleger Ilhe possui mais de 20 anos de experiência com programação e consultoria de e-commerce, produz diversos conteúdos online e ministra palestras Brasil afora, ajudando empreendedores a vender mais no mundo virtual.

Com tantos canais à disposição, o empreendedor virtual tem inúmeras possibilidades no momento de posicionar sua marca e produtos na web. Especialmente para os pequenos e médios e-commerces, além da própria loja, uma alternativa interessante tem sido a integração aos marketplaces presentes no mercado – mais ainda se a loja é recente, porque expõe a marca ao mercado.

Algumas das principais vantagens de participar desses “shoppings virtuais” está no fato de poder trabalhar com preços mais competitivos, conectar-se a um público diferenciado e seleto que dificilmente teria acesso à sua loja e produtos se não fosse pela presença no marketplace, além de contar com uma infraestrutura bacana de trabalho.

Contudo, alguns cuidados e atenção são necessários para colocar-se nesses meios. A escolha dos produtos, por exemplo, é fator determinante para o resultado. Nesse momento vale optar por mercadorias com as quais se pode trabalhar mais o preço, afinal a competitividade é grande.

É preciso se atentar ainda para o controle das operações – o ideal é que elas estejam integradas ao sistema da loja virtual, contudo, muitas vezes isso não é possível. De toda forma, é necessário manter um controle rigoroso por meio de planilhas de entrada e saída de mercadorias.

Outro ponto determinante é a escolha do próprio marketplace. Leve em consideração ainda o tipo – em geral existem três:

  • Os grandes, que prezam pela variedade de produtos e, por isso, implicam em uma maior competitividade, como Submarino, MercadoLivre, etc;
  • Os especializados, como Tanlup e Elo7, que prestam um tipo de serviço mais especializado, focado em um público diferenciado, o que permite uma certa liberdade para trabalhar a margem dos produtos;
  • Por fim, os marketplaces de luxo, como a Farfetch, que trabalham com produtos de maior valor agregado e um público bastante específico.

Assim, vale analisar quem sua loja irá atingir, quem é seu consumidor em potencial e aí então decidir qual o marketplace ideal. Considere ainda as taxas exigidas, o sistema de operações, todos os prós e contras e só insira-se nesse mercado se os ganhos forem minimamente vantajosos para ambas as partes, afinal de nada adianta pagar para vender.

Aproveite também para inserir links da sua loja e redes sociais na descrição dos produtos e lembre sempre de otimizá-las para as ferramentas de SEO. Vale destacar que a descrição, as informações e o título dos produtos para os marketplaces são diferentes do que é apresentado na sua loja virtual.

É preciso usar tags, trabalhar títulos e descrições mais competitivos, comerciais e fáceis. Imagine com a cabeça do consumidor: o que ele digitaria se estivesse a procura do produto x?

Não esqueça de outra etapa importante: monitorar o desempenho de cada produto no marketplace escolhido – é preciso ficar de olho nos concorrentes, identificar suas margens e trabalhar por um preço competitivo.

Analise ainda qual produto tem a melhor saída e vá otimizando ainda mais seu preço, prazos de entrega e política de troca. Descubra onde é que você mais ganha e saiba potencializar esse efeito.