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A transformação digital é mais sobre seus processos do que você imagina

Por: Roberto Domingues

Sócio da DWBH, consultoria especializada em digitalização nos negócios associada ao E-Commerce Brasil. Economista, pós-graduado em Administração de Empresas (MBA), coloca 20 anos de experiência como executivo de multinacionais especializadas em distribuição e varejo, à serviço da digitalização de companhias e negócios, tendo planejado e executado a implementação de estratégias digitais para varejistas, distribuidores, indústrias de bens de consumo, farmacêuticas, entre outras.

A era digital alterou radicalmente o modo como vivemos, trabalhamos e fazemos negócios. As empresas, para se manterem relevantes e competitivas, já compreenderam que a transformação digital é inevitável, um caminho sem volta. Elas dependerão cada vez mais da tecnologia para automatizar tarefas repetitivas, melhor segmentar seus públicos de interesse e conhecer profundamente os clientes e suas preferências.

Está claro que quem não se adaptar corre o risco de perder mercado — ou, pior, ser atropelado por uma disrupção. Mas para além da adoção pura e simples de novas ferramentas, o processo de incorporação de tecnologias nos negócios deve ser funcional e visar objetivos mais estratégicos, elevando resultados, entregando valor ao cliente e servindo ao real propósito das companhias.

A digitalização é necessária e urgente. E não faltam razões para você iniciar ou acelerar esse processo na sua companhia.

O digital é alavanca para a eficiência operacional

Uma das razões para avançar na digitalização é a melhora do desempenho organizacional. Está mais que provado que softwares e recursos que automatizam e integram processos são indispensáveis para reduzir custos e alavancar a produtividade. Em um cenário de mudanças aceleradas, esse investimento pode ser a diferença entre ganhar ou perder clientes.

Um meio de melhorar a experiência de compra

A tecnologia é o meio para adequar as operações de venda ao novo perfil do consumo digital. Após o boom do mobile e, infelizmente, da pandemia da Covid-19, o brasileiro viu-se obrigado a experimentar e perdeu de vez o receio de comprar online. Ele encontrou na internet uma ampla oferta de produtos e serviços.

Na disputa pela preferência do cliente, ganha a marca que entende que a experiência de compra é decisiva, inclusive no comércio entre empresas (B2B). Afinal, a geração nascida com o smartphone na mão já ocupa posições decisórias nas companhias, demandando das práticas comerciais profissionais a mesma comodidade que a tecnologia agregou à vida pessoal.

E porta para novos mercados

Além de fornecer dados que permitem estreitar o relacionamento com o cliente, o digital é porta para a conquista de novos mercados. Por meio de plataformas online, é possível segmentar públicos, ganhar capilaridade e alcançar territórios antes impensáveis. O digital se impõe como um complemento capaz de simplificar o processo de venda, ampliar o raio de atuação e escalar crescimento de forma produtiva e com economias de escala.

Independentemente do porte ou segmento, muitos negócios estão se reinventando, sob o risco de não sobreviverem. A transformação digital é prioritária, mas o modo de fazê-la nem sempre está claro. As possibilidades digitais são múltiplas e variadas, e as escolhas das melhores rotas e ferramentas exigem expertise, planejamento e sinergia com os objetivos estratégicos da empresa.