A era do cliente virtual veio para ficar. Mesmo quem não tem o hábito de usar a internet para compras, faz pelo menos uma pesquisa na web antes de sair para o ponto de venda.
Não há como escapar da influência dos meios digitais de propaganda e marketing, além de clientes de todas as idades e classes sociais que estão lá, nos mais variados ambientes e prontos para comprar. Basta o varejista dedicar atenção mínima e seu negócio pode chegar a mais e mais consumidores. As ferramentas são inúmeras e pegam carona nas redes sociais, uma tendência crescente.
Vemos todos os dias nas homes e nos impressos, notícias do tipo “fabricação caseira de brigadeiros se tornou grife e virou franquia internacional”. Biquínis, sacolas retornáveis feitas de material reciclável, lingerie, objetos que deixaram de ser úteis em casa, antiguidades, tudo se vende com a ajuda da internet.
O que dizer de um produto que demanda tecnologia de desenvolvimento, profissionais especializados, logística e tudo o mais para a satisfação do consumidor? Parte do fornecedor a valorização do seu produto ou serviço para que ele possa se destacar e conquistar o cliente, deixando para trás a concorrência.
As comunidades virtuais estão disponíveis para levar e trazer os comentários de qualquer internauta, o que exige cuidado ainda maior de quem expõe um produto. Quem vende e apresenta a imagem no mundo digital precisa ter consciência de interagir com esse cliente, ouvir e responder, para não ser surpreendido pela opinião de um deles que não teve uma boa experiência. Uma falha na entrega ou um erro nos dados comerciais pode resultar numa crise exposta no Twitter e que se torna bem complicada de administrar.
O seu produto, que foi desenvolvido com tanto empenho, deve ser oferecido com toda a atenção para ‘vossa excelência, o consumidor’, virtual ou não. A fidelização do consumidor é algo que se impõe ao varejista que quer ser referência.
Competitividade é coisa séria e é preciso acompanhar o ritmo da modernidade. Quanto mais necessário o serviço ou produto, mais importante é usar os recursos modernos e criativos de publicidade.
Lojas de pequeno porte, franquias e grandes corporações, todas compreendem que é preciso crescer para acompanhar o aumento do poder de consumo dos brasileiros e a ascensão da classe média. Os números confirmam esse panorama, quando as vendas de computadores cresceram 23,5% em 2010, em relação a 2009, segundo a empresa de pesquisa de mercado IDC. O destaque foi para o terceiro trimestre, em que foram registradas vendas de 3,6 milhões de equipamentos.
Já as vendas de dispositivos móveis tiveram crescimento ainda mais espantoso. A mesma pesquisa apontou que foram vendidos 17 milhões de tablets no mundo em 2010 e em 2011 já somam 46,6 milhões. A previsão para 2012 é de aumento de 160%.
É indispensável se pensar no comércio eletrônico mobile.