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7 inovações que revolucionaram o e-commerce no Brasil 

Por: Daniela Leite

Jornalista, atualmente atua como redatora no time marketing da Vindi, em busca dos melhores insights para negócios digitais.

Mais do que falar de inovação no e-commerce só pela novidade em si, é importante entender que o papel de novas ferramentas e tecnologias no cenário da economia. 

O foco na experiência do cliente online, por exemplo, gera um impacto mais do que positivo em suas vendas. Isso porque os consumidores estão cada vez mais conectados em seu momento de compra. 

O momento atual é de crescimento acentuado do e-commerce. No início do ano, já havia uma previsão otimista para o setor, mas ela foi superada com o impulso da pandemia da Covid-19. Por exemplo, julho deste ano foi o 3º melhor mês da história do e-commerce, com alta de 25%. O setor, no Brasil, alcançou a marca de 1,29 bilhões de acessos nesse período. 

Por isso, se alguém tinha dúvidas, agora está muito claro que é necessário investir na transformação digital tanto quanto se investiria em um PDV (ponto de venda). 

Os donos de e-commerce precisam conhecer as inovações disponíveis e avaliar o que atende melhor ao seu público. Esse autoconhecimento do negócio é importante para que se destaque e alcance a melhor performance de vendas. 

Então, vamos conhecer as principais inovações disponíveis para o e-commerce no Brasil? Continue a leitura! 

7 inovações que revolucionaram o e-commerce no Brasil 

O contexto do e-commerce engloba tendências tecnológicas que são capazes de impulsionar um negócio e tornar a jornada de compra encantadora. 

Novas ferramentas visam garantir transações muito mais seguras, ágeis e escalonáveis. Elas também surgiram para otimizar o atendimento online e ajudar o consumidor no seu momento de escolha. 

Veja quais são os principais destaques em inovação no e-commerce: 

1 – Hub de integração 

As melhores plataformas de e-commerce hoje funcionam com integrações de ponta a ponta que atendem todas as necessidades de uma venda. Dessa forma, as soluções de marketing, logística, pagamentos e produtos são todas unidas em um só sistema capaz de automatizar processos e garantir uma gestão eficiente às empresas online. 

A economia de tempo e a mitigação de erros geradas pela integração dessas soluções aumentam o lucro dos estabelecimentos virtuais, sendo um dos destaques de inovação no e-commerce. 

Um desdobramento dessa lógica é o dropshipping, prática muito comum nos marketplaces, como Amazon e Mercado Livre. Nesse sistema, a responsabilidade pelo estoque e entrega do produto é de um fornecedor parceiro da plataforma vendedora. 

Ambos (vendedor e parceiro) lucram com a venda, e esse processo facilita variedade de produtos no e-commerce, sendo bom, inclusive, para quem está começando a empreender online

2 – Assistentes virtuais 

A Inteligência Artificial é uma grande aliada do e-commerce. Ela não só permite a criação de chatbots, como também de assistentes virtuais, que dão a cara e o tom da marca. 

Pense, por exemplo, na Lu (assistente virtual do Magazine Luiza). Todo o carisma e respostas cada vez mais inteligentes da personagem aumentam a interação do público com a marca. E, por consequência, a probabilidade de venda também aumenta. 

A principal função, tanto dos chatbots quando dos assistentes virtuais, é resolver as dúvidas do público de forma automatizada e diminuir a necessidade de uma equipe de atendimento humana. A substituição não é completa, porém pode diminuir o volume de dúvidas básicas que chegam ao atendimento, otimizando seu trabalho, além de encantar o cliente. 

3 – Responsividade e aplicativos da marca 

As compras via mobile são bem expressivas no Brasil, como mostram os seguintes dados: 

  • 85% dos brasileiros com smartphone fazem compras online via mobile, mais do que no computador ou em outros dispositivos (Pesquisa Panorama | Comércio Móvel no Brasil, realizada pela Mobile Time e Opinion Box, 2019); 
  • Metade do volume das vendas online foram completadas por meio da web mobile (35%) e outros 15% dentro de aplicativos de lojas (Análise do E-Commerce no Mundo, Criteo, 2018). 

Com esse cenário, os e-commerce precisam ser responsivos para smartphones para atender essa fatia de consumidores que realizam compras via mobile. 

A responsividade vai desde a adaptação das páginas para telas de diferentes tamanhos, com velocidade de carregamento, até recursos exclusivos para a versão mobile, como por exemplo, botões mais leves e checkout mais breve. 

Já os aplicativos próprios da marca são opções ainda melhores, por serem mais rápidos na navegação e mais customizados. Assim, costumam gerar conversão de vendas até três vezes maiores que na web mobile. Por isso, pode valer a pena investir nessa inovação e ter seu app próprio para vender online. 

4 – Vendas por Live Streaming 

Um novo formato, testado recentemente no Brasil pelas Lojas Americanas, mas já muito comum na China pelo app WeChat, é realizar lives com influencers pelos aplicativos de e-commerce para vender ao vivo com ofertas. 

Nesse formato, basicamente, os produtos vão sendo apresentados, testados e comentados ao vivo pela celebridade, oferecendo ao público a compra com um clique. Com as lives dentro dos apps, o processo é ainda mais fácil e engajador. Se o marketing de influência veio para ficar, por que não surfar a onda? 

5 – Realidade aumentada 

A realidade aumentada resolve uma das maiores dificuldades de quem compra online: visualizar o produto no contexto real de uso. Sem poder tocar, experimentar ou comparar os produtos, surgiam algumas dúvidas no consumidor, como, por exemplo: >

  • Se a peça de roupa serviria e cairia bem; 
  • Como ficaria determinado móvel ou objeto em sua casa; 
  • Se a cor de tinta seria a ideal para o ambiente desejado. 

Pensando nisso, algumas marcas oferecem aos clientes uma experiência de simulação por realidade aumentada. Com esse recurso, é possível o cliente provar roupas e sapatos virtualmente, simular objetos e cores nos ambientes de casa usando a câmera do smartphone e por aí vai. 

Alguns exemplos de marcas que estão utilizando a realidade aumentada ou virtual em sua estratégia online são as Tintas Coral, que permitem a simulação da cor da tinta na foto da casa do cliente, através do app; e a Riachuelo, que disponibiliza provadores virtuais

Essa inovação no e-commerce encanta o cliente e aumenta a probabilidade da compra acontecer de maneira mais assertiva, evitando também muitas trocas e devoluções. 

6 – Omnichannel 

O famoso termo omnichannelnada mais significa que estar presente em diversos canais de venda (online e offline) equivalentes e interligados entre si, todos parte de uma mesma estratégia. 

Os canais online são todos os pontos possíveis de contato entre a marca e o cliente: 

  • E-commerce e/ou site; 
  • App da loja; 
  • Redes Sociais; 
  • WhatsApp
  • Telefone (apesar de não ser “online” literalmente, se enquadra como não presencial). 

Os canais offline são os pontos de venda (PDV), pop up stores, quiosques e quaisquer outras instalações presenciais da marca. 

A presença omnichannel é um tipo de inovação no e-commerce na qual o cliente tem uma experiência de compra otimizada, podendo transitar entre os meios, por exemplo: 

  • Comprar online e retirar o produto em um PDV (a vantagem para o cliente, nesse caso, é eliminar o tempo de espera e o custo do frete); 
  • Trocar o produto no PDV, caso não dê certo, mesmo que tenha comprado online; 
  • Escolher o produto no PDV e fazer o checkout (pagamento) via mobile, sem passar pela fila do caixa; 
  • Participar de programas de vantagens pelo app ou site da marca, independentemente do canal de compra; 
  • Localizar PDVs pelo site ou app. 

São inúmeras possibilidades de integração e de experiências possíveis aos clientes, visando facilitar sua compra e incentivar sua fidelidade à marca. Grandes marcas já criaram estratégias omnichannel e perceberam melhorias em suas vendas. 

7 – Assinaturas e vendas recorrentes 

Uma das maiores vantagens de vender online é poder atender com alta frequência um mesmo cliente, já que a compra virtual é muito mais prática, porque é feita em casa e pode ser automatizada. 

Assim, surgem diversos modelos de negócios recorrentes: são aqueles que podem ser assinados pelo cliente e recebidos com periodicidade. 

É o caso, por exemplo, de clubes de assinaturas de livros, café, vinhos, produtos para pets, cosméticos e, até mesmo, ovos! 

Basicamente, qualquer produto consumido com frequência pode ser oferecido no modelo da recorrência, garantindo ao empreendedor maior previsibilidade de sua receita mensal e fidelização dos seus clientes

Nesse sentido, ele pode contar com plataformas de automação de cobranças recorrentes, totalmente integradas ao seu e-commerce. Isso torna o processo seguro, sem erros e prático para todos. 

As inovações no e-commerce estão revolucionando o cenário das compras online. Vale a pena entender as que fazem sentido para seu negócio e procurar as melhores soluções.