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3 dicas sobre precificação dinâmica

Ultimamente temos falado bastante sobre precificação dinâmica e precificação inteligente, buscando esclarecer ao máximo estes dois conceitos e eliminar possíveis dúvidas sobre o assunto, mas caso você ainda não saiba exatamente qual é qual, convido a clicar nestes artigos para se inteirar do assunto: “Mas o que é Precificação Dinâmica, na prática?”, “O que é Precificação Inteligente?” e se ainda tiver algum resquício de dúvida, “Diferenças entre Precificação Dinâmica e Precificação Inteligente”.

Todavia, tão importante quanto explicar conceitualmente cada tipo e suas aplicações, é também explicar alguns cuidados importantes de se ter antes da contratação deste tipo de serviço. No caso, falaremos sobre três dicas para se atentar antes da contratação de uma precificação dinâmica:

1 – Quais produtos monitorar?

Esta dúvida é muito recorrente e diversas pessoas tem alguma dificuldade neste ponto do processo. Geralmente aconselhamos que seja feita uma análise prévia de seu portfólio e que seja localizada a sua Curva A (produtos com maior giro/mais vendidos). Normalmente tende-se a ser preferível monitorar aqueles produtos que, ao realizarmos esforços, maximizarão os efeitos esperados.

2 – Quais concorrentes analisar?

Outra dúvida extremamente comum é “Ok, já sei o que monitorar, mas quais são os meus reais concorrentes?”. Para defini-los é um processo que exige atenção e análise, porém, deve-se basicamente buscar monitorar aqueles concorrentes que atuem de forma parecida com a sua, em busca da mesma “fatia” do mercado que você.

Exemplo fictício: a Casas Bahia poderia analisar a concorrência com a Fast Shop, pois chegam a ter um mix de produtos parecido. Entretanto eles acabam não competindo entre si, pois cada loja tem uma proposta de valor diferente. Logo, o principal foco da Casas Bahia não deve ser a Fast Shop e sim o Magazine Luiza, que possui uma proposta muito mais aproximada.

A seleção dos concorrentes reais é algo extremamente importante, visto que se você olhar para os competidores errados, poderá complicar sua estratégia de vendas, rentabilidade e posicionamento de mercado.

3 – É preciso pensar estrategicamente 

Buscar um parceiro para precificação é um passo muito importante e essencial no cenário digital, porém, será pouco efetivo caso você não possua uma estratégia previamente estabelecida. Isto porque a ideia de contratar um serviço de inteligência de preços é otimizar os preços de seu e-commerce, em busca da melhor conversão, margem e rentabilidade, porém, caso você não possua uma estratégia, poderá se perder no “limbo” de informações disponíveis e possibilidades.

Um exemplo fictício para esclarecer: O Walmart busca ter sempre o menor preço (esta é a estratégia). Para isso, ele irá comparar todos os produtos que desejar e os precificará automaticamente X% abaixo do concorrente mais barato. Isto faz parte dos objetivos a longo prazo da empresa e existe um “porquê”. Já o Pão de Açúcar cobra mais caro por diversos produtos, pois sua proposta de valor é diferente. Neste caso ele precificará certos produtos Y% acima de seu concorrente em busca de refletir esse valor intangível no produto negociado.

Veja que este tipo de contratação é algo extremamente individual, em que cada empresa possui suas necessidades, objetivos e estratégias. Isto torna a experiência da empresa de precificação a se contratar algo muito importante, pois cada caso requer uma análise específica e juntas as duas empresas buscarão os melhores resultados possíveis.