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Conheça as tendências do mercado de e-commerce para 2022

Por: Vinícius Correa

Fundador e CEO da Mailbiz, é especialista em e-commerce e retenção de clientes. Auxilia lojas virtuais a ampliarem o nível de fidelização e as vendas através de e-mail marketing.

Nos últimos dois anos, é impossível negar que nossas vidas sofreram impactos profundos, com mudanças importantes em nossas rotinas. A pandemia fez com que o processo de desenvolvimento tecnológico em diversas áreas fosse acelerado, tornando seu acompanhamento, por vezes, trabalhoso. Por isso, preparei o conteúdo abaixo com algumas tendências do mercado de e-commerce, tecnologia e marketing para 2022.

Antes, porém, vale uma breve contextualização baseada em dados que vão nos ajudar a compreender esse movimento recente.

Segundo a pesquisa “Agenda 2022”, realizada pela Deloitte, 90% das companhias entrevistadas para o estudo apontaram que pretendem investir em treinamento e formação de funcionários devido às exigências do mercado causadas pela pandemia.

De acordo com o material, cerca de 80% das empresas citaram lançamentos de novos produtos e serviços. E o dado mais importante é que 70% das respondentes disseram querer ampliar pesquisa e desenvolvimento.

Com as novas formas de trabalho, profissionais de marketing e de todas as áreas devem estar cientes do que está por vir e se antecipar.

A partir disso, o primeiro ponto que eu destacaria são os Dados Como Fonte. Ou seja, o trabalho orientado por indicadores. Um levantamento da Salesforce aponta que aproximadamente 78% dos profissionais de marketing já se valem de dados para a tomada de decisão em diversos projetos.

E com a tendência cada vez mais crescente de migração do público para o digital, esse movimento deve seguir em alta pelos próximos anos, não tenho dúvidas.

Portanto, para não perder o “bonde”, é preciso pensar na cultura do negócio e se ele está preparado para lidar com esse novo momento. É um assunto a ser pensado.

Em segundo lugar, o metaverso, tão falado nos últimos meses, deve ganhar ainda mais espaço. Primeiro, esse conceito não é novo, apesar do pouco contato com a tecnologia. Ele foi pensado na década de 1980 e se resume, basicamente, a uma realidade paralela com experiências de imersão.

Para ajudar na compreensão, é como se fosse um The Sims, jogo de simulação da vida real, mas com mundo aberto. Nesse cenário, gigantes da tecnologia têm investido para levar essa experiência a um número maior de usuários.

Para marcas de varejo e e-commerce, sem dúvidas, pode ser um prato cheio. As possibilidades ainda começam a se desenhar, mas prometem dar o que falar.

Em terceiro, a transformação da rede de fornecimento também é algo para se estar atento. Em outras épocas, a gama de fornecedores que atuam em parceria com seu negócio têm se movido do back-office para as linhas de frente.

Ou seja, ferramentas de e-commerce, de automação de campanhas de e-mail marketing e outras têm extraído um valor cada vez maior dos dados, fazendo com que seja possível ter uma assertividade maior nas ações com clientes. Algumas empresas já se deram conta disso e estão utilizando como ferramenta em suas estratégias.

O quarto ponto diz respeito à sustentabilidade. Contudo, dessa vez, o chamado “Greewashing” tem sido evitado pelas empresas. Ele nada mais é do que uma prática falsa de sustentabilidade. Se descoberto, pode gerar danos à imagem de um negócio. O consumidor não é bobo e deve ser respeitado.

Nesse sentido, é preciso ficar atento ao que tem ocorrido no mercado. Muitas pessoas têm optado por pagar mais caro por um produto social e ambientalmente responsável. Pense nisso.

Por último, tanto Instashopping quanto WhatsApp como ferramentas de vendas “precisam” estar no radar dos agentes do mercado de e-commerce. Para termos ideia, a pesquisa Social Commerce mostra que quase 40% dos consumidores fazem visitas às lojas mensalmente e que mais de 20% acessam as redes sociais da marca para compras.

No WhatsApp, na ferramenta voltada para business, o volume de transações cresceu mais de 200% em 2021, segundo o Panorama Mobile Time/Opinion. Isso se deve, em partes, pela possibilidade de realizar pagamentos e toda a transação – escolha de produtos, inclusive – dentro da plataforma.

Se você tem dúvidas sobre o tema, não deixe de buscar a ajuda de profissionais que possam te auxiliar. O mercado está dinâmico e estar antenado pode fazer toda a diferença nos seus resultados.

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