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Motores de busca são a principal fonte de tráfego do e-commerce

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Embora as mídias sociais concentrem boa parte dos internautas do planeta, os motores de busca ainda são os maiores geradores de tráfego a sites de comércio eletrônico, segundo uma nova pesquisa realizada pela Monetate. Durante o 1° trimestre de 2012, 29,67% do tráfego direcionado a sites de comércio corresponderam aos motores de busca, superior aos 27,15% registrados durante o mesmo período do ano anterior. Por outro lado, apesar de as mídias sociais terem aumentado sua representatividade em 56% no ano a ano, este canal representa apenas 2,15% do volume de visitas.

Na realidade, o e-mail marketing foi a única fonte de tráfego que recuou sua participação no período, diminuindo de 7,83% registrados no 1 º trimestre de 2011 para 6,58% nos primeiros três meses desse ano. Ainda assim, o e-mail obteve uma melhora de 5,82% quando levado em conta o trimestre anterior.

Pinterest é o que mais cresce, Facebook ainda lidera

A pesquisa aponta que o Pinterest está se destacando como uma importante fonte de tráfego para empresas de comércio eletrônico. O site foi responsável por 26,48% do tráfego de redes sociais a plataformas de e-commerce durante o 1 º trimestre de 2012, proporção que quase dobrou em relação aos 13,88% registrados no trimestre anterior.

O Twitter também sofreu forte crescimento, aumentando sua representatividade para 8,63% em 2012. Já o Facebook foi o que mais declinou, encolhendo sua participação para 59,59%. Ainda assim, é a rede social que mais direciona consumidores para sites de comércio.

E-mail marketing é o que mais converte

Embora o e-mail marketing não seja o maior gerador de tráfego a sites de e-commerce, os consumidores advindos desse canal são os mais propensos a comprar em sua visita. O estudo mostra que a taxa de conversão do e-mail marketing ao longo do 1º trimestre de 2012 foi de 3,91%, o que supera os motores de busca (2,83%) e as mídias sociais (0,38%). Além disso, o tráfego social parece ser o que menos “se agrada com o que vê” quando acessa plataformas de comércio eletrônico.

A taxa de rejeição dos usuários oriundos de redes sociais foi de 51,24%, mais que o dobro quando comparado ao tráfego de motores de busca (23,63%) e de e-mail marketing (24%). E, enquanto 11,98% das visitas originárias de campanhas de e-mail adicionaram produtos ao carrinho de compra, este índice foi de apenas 2,61% para os visitantes sociais.

Tablets se tornam representativos em sites de comércio eletrônico

O estudo revela que o uso de computadores desktop e laptop para acessar sites de e-commerce está sendo canibalizado pelos tablets. Na realidade, a proporção de tráfego que corresponde aos dois primeiros cedeu 6% para 88,12% entre 2011 e 2012, enquanto a participação dos tablets aumentou 4,86 para 6,52%. Já a representatividade dos smartphones teve acréscimo de 1,12% para 5,35% no período.

Quando levando em conta os visitantes que compraram, os tablets também mostraram grande evolução, com a pesquisa sugerindo que a taxa de conversão dos tablets (3,23%) tenha se aproximado dos PCs (3,51%). De forma semelhante, o percentual de usuários que adicionou itens ao carrinho foi similar em PCs (10,2%) e tablets (9,66%), enquanto aqueles que fizeram o mesmo através de smartphones representaram apenas 4,55%.

Outros dados importantes:

A participação do iPad no tráfego de tablets a sites de comércio diminuiu de 99,69% registrados no 1 º trimestre de 2011 para 89,49% no 1 º trimestre de 2012. Este resultado deve-se ao avanço do Kindle Fire, que aumentou sua representatividade para 4,29%, e do Android, que saltou para 6,22%.

O iPhone representou 56,17% do tráfego de smartphone, enquanto o Android está atrás com 42,43%.

A taxa média de conversão dos tablets com Android (4%) superou pela primeira vez o percentual dos iPads (3,22%).

O iPad teve a maior proporção de usuários que adicionaram itens ao carrinho de compra, enquanto o Android liderou entre os smartphones (5%).

O estudo da Monetate analisou mais de 100 milhões de experiências de compras on-line.