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Brasil é o 4º maior país em ticket médio de cupons de desconto

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

O ritmo de expansão do comércio eletrônico em 2015 deve manter-se forte, segundo a e-bit, empresa especializada em informações do setor, que projetou nesta semana que o faturamento do e-commerce no país registrará um salto de 20%, atingindo R$ 43 bilhões.

De acordo com um estudo pelo CupoNation realizado em 15 países, o ticket médio global em gastos feitos no e-commerce com cupons de desconto ficou em R$ 177,30 em 2014. O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking, com um dos mais altos ticket médio, de R$ 377,97.

Na última colocação está a Índia, com R$ 61,14. “O Brasil é um dos principais mercados de atuação do CupoNation e temos apresentado crescimento expressivo. Com apenas dois anos de operação no país, atingimos a marca de aproximadamente 4,5 mil ofertas e cupons simultâneos no ar”, declara Maria Fernanda Antunes Junqueira, CEO do CupoNation.

O levantamento constatou ainda que no Brasil os usuários preferem usar cupons de descontos para adquirir eletrônicos e celulares, que representam 35% do faturamento da empresa no país, um hábito comum, que também aparece em primeiro lugar entre os espanhóis, porém lá representa apenas 23%.

“O brasileiro gosta de estar conectado e atualizado com os últimos lançamentos de tecnologia. Observamos isso na alta procura por cupons neste segmento. A procura também pode ser justificada pelo fato de estes produtos terem alto valor agregado, fazendo com que o uso de um cupom gere uma economia relevante para o consumidor em valores absolutos”, avalia Maria Fernanda.

O Brasil é o único país em que os segmentos de esportes e eletrodomésticos figuram entre as top 3 categorias de itens preferidos nas compras com cupons de desconto no varejo online. Em todos os outros países onde o CupoNation atua, os consumidores estão mais interessados, além de eletrônicos e celulares, em viagem e turismo, moda e acessórios, sendo que este último só não aparece no ranking brasileiro.