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Black Friday supera R$ 4 bilhões em 2 dias no e-commerce, com alta de 25%

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Os dois dias da Black Friday 2020 fecharam com vendas totais de R$ 4,02 bilhões no e-commerce, crescimento de 25,1% em relação ao ano passado, informou a Ebit|Nielsen. Foram mais de 6 milhões de pedidos gerados, 15,5% superior a 2019, e um valor médio de R$ 652, 8,3% maior do que o período anterior.

Apenas na sexta-feira (27), o faturamento ficou em R$ 3,1 bilhões (+24,8%), impulsionado por 4,6 milhões de pedidos (+15,7%) e um ticket médio de R$ 679 (+7,8%) — todas as comparações com o mesmo dia do ano passado.

Segundo a avaliação da Ebit|Nielsen, a Black Friday 2020 mostrou um novo comportamento tanto do consumidor quanto das empresas. “O esquenta deste ano ganhou muita relevância. O e-commerce e as pessoas utilizaram todo o período de novembro para encontrar bons preços e fechar bons negócios”, afirmou a líder de Ebit|Nielsen, Julia Avila. “Isso mostra que um esquenta Black Friday mais forte é uma tendência para os próximos anos”, previu a executiva.

Para se ter uma força de todo o período, entre 19 a 27 de novembro, o faturamento foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais que as vendas de 2019, quando o valor registrado foi de R$ 4,6 bilhões. Nesses dias, incluindo o esquenta, foram gerados 10,63 milhões de pedidos, quase 20% superior a 2019.

Black Friday na pandemia

“A pandemia fez os consumidores terem um comportamento diferente. As compras ficaram diluídas e o comércio eletrônico soube aproveitar o momento e fisgá-los com descontos, oportunidades e atratividades”, afirmou Avila.

Na avaliação da Ebit|Nielsen, vendas concentradas apenas em um ou dois dias faz o varejo perder dinamismo porque precisa mobilizar mais infraestrutura e funcionários em um período curto de tempo. “Com períodos maiores de tempo, o comércio se torna mais rentável e pode repassar melhores descontos nos preços. Todos lucram no fim do dia”, analisou a líder da empresa.

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