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50% dos consumidores mudam de site se ele não carregar

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

Consumidores esperam que sites carreguem mais rápido do que nunca e 22% não voltam se encontram algum problema. A porcentagem de consumidores que aceitam esperar dois ou mais segundos para que uma página carregue está encolhendo.

Em uma pesquisa de 2014, com cerca de 3.500 consumidores em todo o mundo mostrou que 51% deles estavam dispostos a “esperar pacientemente” ou por mais de dois segundos uma página carregar. Cinco anos atrás essa porcentagem era 63%. A pesquisa é da empresa de pesquisa de mercado, TNS, encomendada pela empresa de performance para web Akamai Technologies.

30% dos consumidores em 2014 entrevistados esperam que a página carregue em menos de um segundo, versus 5% que disseram a mesma coisa em 2009. E mais: 18% dos consumidores esperam que a página carregue instantaneamente. “Instantâneo” não era uma opção de resposta em 2009.

De acordo com dados do Top500Guide.com entre os 500 maiores varejistas online da América do Norte, nove sites desktop carregam em menos de 1 segundo, 60 carregam de 1.1 a 2 segundos e 110 carregam entre 2.1 e 3 segundos. O restante, 312 sites de e-varejistas levam mais de 3 segundos para carregar em testes conduzidos pela empresa de gestão de performance na web, Dynatrace.

A Akamai, em sua pesquisa mostrou que a expectativa do consumidor pela velocidade e sua disposição de esperar são os mesmos, independente do dispositivo que eles usam para acessar a web. 50% dos entrevistados procuram outro site para conseguir o que querem se encontram uma página que carrega muito devagar ou que para de carregar e 22% não voltam ao site que encontraram problemas.

Consumidores que usam smartphones são a maioria daqueles que têm “experiências insatisfatórias”, diz a Akamai. A empresa aponta que as duas respostas mais frequentes sobre o que constitui uma experiência insatisfatória são: o site estava lento ou não disponível. 39% dos usuários de smartphones manifestaram insatisfação, enquanto 35% os usuários de tablet estavam insatisfeitos e 25% dos usuários de desktop não gostaram da experiência. 9% disseram que preferem comprar online em seu dispositivo móvel, enquanto 76% preferem comprar em seu computador desktop.

De acordo com uma pesquisa de 2014, os consumidores que usam dispositivos móveis são mais ativos que os de desktop e gastam mais. 15% dos usuários mobile buscam por produtos na web diariamente, contra 5% dos usuários de desktop. 35% dos usuários mobile fazem uma compra pelo menos uma vez por semana, contra 15% dos usuários de desktop. Durante o ano, os consumidores que usam tablet vão gastar U$ 2.436 dólares online, consumidores que usam smartphone vão gastar U$2.352 dólares e os consumidores via desktop vão gastar U$1.584 dólares, diz a pesquisa.

“Sites de e-commerce precisam oferecer experiências mais ricas e satisfatórias através dos dispositivos, navegadores, plataformas e networks às novas gerações de compradores mobile, ou arriscam perder sua grande fonte de receita no futuro”, conclui a análise da Akamai.

Fonte: Internet Retailer