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Quanto custa para montar um e-commerce de sucesso?

Por: João Paulo Arraes

CFO da Bis2Bis E-commerce, empresa especializada no desenvolvimento de lojas virtuais Magento. Além disso, é especialista em AdWords, Digital Marketing e UX.

Que o e-commerce se tornou um dos mercados mais rentáveis e crescentes da atualidade, já é fato. Mas, quanto custa entrar para esse mercado e ter um portal competitivo com grandes chances de sucesso em campo virtual? Quais são os investimentos essenciais e fatores relevantes para que sua loja se destaque na Web? 

Plataforma: a base do seu empreendimento (e chave do seu sucesso)

Por detrás da loja virtual que se vê na web existe uma plataforma responsável pelo conjunto de banco de dados, ferramentas e sistemas que auxiliam o lojista a desempenhar a automatização de todo o processo de vendas – Desde gestão do estoque ao envio da mercadoria para o cliente – ou seja, existe aí uma ferramenta essencial, sem a qual seu negócio se torna inviável.

Os valores variam muito, mas é possível encontrar serviços de qualidade iniciando na faixa de 7 mil reais e chegando a investimentos de 35 mil reais, para negócios que demandem uma estrutura mais robusta e uma personalização mais específica. Por isso, nessa etapa é essencial conhecer as necessidades particulares de seu empreendimento ou contar com a consultoria de profissionais sérios e qualificados do segmento. Além do valor inicial para o desenvolvimento e lançamento da plataforma, prepare-se para um custo mensal de aproximadamente 400 reais, para manutenção de sua loja.

Lembre-se uma plataforma pode te ajudar a crescer ou engessar completamente a evolução do seu e-commerce. Pesquise e dê preferência para empresas com mais tempo de mercado e que ofereçam um suporte mais completo! 

Parceiros: intermediadoras de pagamento, certificadores e muito mais

Ao comprar em uma loja virtual as principais coisas que analisamos são aquelas que remetem à segurança e confiabilidade do site em que estamos comprando. Ou seja, avaliamos as formas de pagamento ofertadas, bandeiras de cartão aceitas, depoimentos de clientes e se existem certificados de segurança e o uso de alguma intermediadora de pagamento. Seu cliente fará a mesma avaliação!

As intermediadoras de pagamento são muito utilizadas por novos e-commerces, sendo responsáveis por intermediar a transação comercial e diminuir o risco de fraudes (protegendo lojista e cliente).

Um opção são as intermediadoras que fazem todo o processo de venda através de uma plataforma própria como Paypal, Moip, PagSeguro, MercadoPago, B-cash. Para contar com esse serviço é cobrado um percentual que varia entre 3,5% e 6% do valor da compra.

Outra alternativa para intermediar pagamentos são as ferramentas de integração “White Label”, onde todo o processo de compra parece acontecer exclusivamente em seu e-commerce.  Esta segunda opção traz vantagens em termos de um checkout mais rápido e confiável (na percepção do cliente), mas demanda a contratação direta de outros parceiros. Tais como: operadoras de cartões de crédito, (Cielo ou Redecard – que cobram taxas de 2,90% a 3,5% – aproximadamente, dependendo do produto e da negociação), gateway (0,35 por pedido) e grupos anti-fraude (Clear Sale – entre 0,90 e 1,00 por consulta / Fcontrol – 1,50 por consulta).

Já as certificadoras de segurança (SSL) protegem as informações trocadas entre loja e cliente, criptografando os dados e blindando sua loja virtual. Independente da forma de pagamento escolhida para seu e-commerce, o ideal é que se contrate alguma modalidade desse serviço.  O valor a ser investido varia de acordo com a empresa escolhida. A média anual em um dos fornecedores mais usados do mercado é de aproximadamente 600 reais.

Estoque: estocar ou terceirizar?

Caso o seu modelo de negócio demande um estoque, existe ainda o custo da primeira compra a necessidade de um espaço físico e a disposição de uma equipe bem treinada. Sem isso, você estará correndo alguns riscos clássicos em sua logística interna, como comprar produtos na quantidade errada, ter um alto volume de produtos encalhados em seu estoque ou o corriqueiro caso de realizar uma venda e não ter o produto disponível.

Mais uma vez, uma plataforma de e-commerce robusta pode te ajudar a gerir melhor o seu estoque. Outro ponto a se considerar são os “novos” modelos de negócios online, para se trabalhar sem estoque – já ouviu falar em crossdoking e dropshipping?

Marketing: as pessoas (certas) precisam saber o que você vende

Ter uma loja virtual não é apenas lançar a plataforma na web. Para vender, você precisa aparecer, e mais, direcionar o seu posicionamento ao público certo. Isso requer investimentos em marketing. Nessa fase pesquise as diferentes opções que a comunicação na web oferece – Google Marketing (Google Adwords, Rede de Displays, Remarketing, Google Shopping), comparadores de Preços, e-mail marketing, blogs, mídias sociais – e entenda em quais desses canais você encontra seu público.

Explore as redes sociais como canais de relacionamento e invista em uma imagem adequada para a sua loja, com banners atualizados frequentemente e linguagem adequada ao seu público. Quer saber mais dos desafios de marketing para e-commerce? Veja aqui o artigo “Agência ou equipe interna: como gerir o marketing do meu e-commerce?