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Ominicommerce: como o pagamento se tornou viável para pequenos varejistas

Omnicommerce — a habilidade de ofertar uma experiência sem ruídos e multicanal em pagamentos – está migrando da “boa ideia” para a realidade dos negócios com uma velocidade surpreendente.

Esta mudança é liderada pela mudança de expectativa dos consumidores: Aproximadamente 60% dizem que as compras online são o canal mais usado e quatro em dez consumidores estão propensos a consultar seus smartphones para comparações de preço enquanto estão na loja do varejista. Os consumidores estão esperando, exigindo e integrando mais com a experiência omnicommerce.

Uma pesquisa recente da Vantiv/ Mercator mostrou que a maioria dos pequenos e médios varejistas estão se adaptando a essa realidade e operando em dois ou mais canais: 84% dos entrevistados disseram usar canais online de vendas enquanto 76% têm lojas físicas. Além disso, 69% disseram ter interesse em omnicommerce para crescer nos próximos dois anos.

Com a necessidade de se integrar aos canais eletrônios, pequenos varejistas estão naturalmente mais focados em tecnologias para aceitar pagamentos e atender melhor seus clientes. Dois terços deles já usam pontos de venda via tablets – e já enxergam isso como um ponto flexível de entrada para o mundo do omnicommerce e cerca de 80% usam funcionalidades do tablet como pedido online e gestão de estoque. Mas eles também enxergam o tablet como uma tecnologia de baixo custo que pode ajudar a operar de forma eficiente, com funcionalidades como tempo e monitoramento de atendimento e relatório diário.

A tecnologia está desempenhando um papel crucial para esses varejistas. Mas nem sempre eles estão seguros de suas habilidades para lidar com a tecnologia e muitos estão preocupados com eventuais problemas de manutenção e ainda com a concorrência dos grandes varejistas que podem lançar novas soluções de pagamento móveis e novas ofertas.

Muitos também têm dificuldade em ofertar uma experiência sem obstáculos/ ruídos: cerca de metade dos consumidores citaram a sensação de inconsistência entre os canais e os dispositivos ou a falta da compra por 1 clique. No geral, esses lojistas estão susceptíveis a procurar mais por tecnologias de fornecedores externos.

Tecnologias como cloud computing (nuvem) estão facilitando as funcionalidades sofisticadas desde premiações e cupons no mobile até a análise do consumidor. Com isso fornecedores também estão propensos a aumentar a variedade de serviços para ajudar lojistas a integrarem seus novos sistemas e atender operações ongoing com manutenção, monitoramento de fraude e criptografia, relatórios em tempo real das transações e atualizações de software automatizadas das máquinas.

Atualmente os pequenos varejistas têm relacionamentos relativamente fortes com os bancos e organizações de vendas independentes que fornecem a eles soluções de pagamento. Mas bancos e ISOs operam em campos fragmentados que incluem fornecedores de máquinas, gateways, revendedores de valor agregado e lojistas independentes de software e a ênfase crescente em tecnologia está abrindo portas para a competitividade.

76% dos varejistas já usam pelo menos um provedor que não seja um banco ou um ISO. Como as funcionalidades relacionadas à tecnologia se tornaram importantes elementos da proposta de valor, varejistas começaram a olhar além de seus fornecedores tradicionais e conversar com os lojistas independentes de software, revendedoras de valor agregado e outros fornecedores. Ao mesmo tempo, fornecedores tradicionais (bancos e ISOs) são requisitados para construir suas tecnologias relacionadas a produtos e serviços e para trabalhar com parceiros que entregam soluções completas.

Assim como os marketplaces, a linha entre fornecedores é bastante tênue e o varejista pode achar difícil ter acesso a esses players e propostas de valor envolvidas. Porém, se eles terão vantagens completas e contínuas, os varejistas vão precisar desenvolver um entendimento claro desse envolvimento com o marketplace – e como isso pode ajudá-los a prosseguir na era do omnicommerce.

Traduzido com autorização do autor. Publicado originalmente em: https://nrf.com/news/serving-the-smaller-merchant-making-payments-work