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Inovações para 2014: as tendências que prometem revolucionar os negócios

Colaboração, m-commerce, wearables, internet das coisas e automação. 2014 vai mostrar por que a relação empresa-consumidor é agora tão importante.

Os avanços tecnológicos ocorridos em 2013 nos fez reconhecer o impacto dos dispositivos móveis na mudança de comportamento dos consumidores e a forma como os negócios são conduzidos. O estudo ‘The rise of the customer-led economy’, realizado pelo The Economist Intelligence Unit e patrocinado pela Salesforce, explica como as tecnologias e práticas que surgiram têm possibilitado às empresas novas oportunidades de se conectarem aos clientes e conhecê-los cada vez mais. Pensando nisso, listamos as principais tendências tecnológicas para 2014 que permitirão às companhias oferecerem experiências únicas aos seus clientes.

Máquinas inteligentes

Inteligência artificial é o que faz com que as máquinas possuam ou multipliquem a capacidade racional do ser humano e possam assim solucionar problemas. Um exemplo disso é o computador Watson da IBM. Ele foi desenvolvido para entender a linguagem humana e responder a qualquer pergunta com rapidez. Em 2011 a máquina em questão venceu o Jeopardy, um dos mais famosos programas de pergunta e resposta dos Estados Unidos. Em novembro de 2013 a IBM anunciou que, pela primeira vez, iria disponibilizar a tecnologia do Watson como uma plataforma de desenvolvimento na nuvem. Com isso, a empresa permite que a comunidade mundial de desenvolvedores de softwares construa, a partir da inteligência cognitiva do Watson, uma nova classe de aplicações, capazes de aprender com a experiência do usuário, aprimorar-se a cada interação e resultado e auxiliar na solução das questões mais complexas da indústria. Isso pode significar toda uma mudança na forma como as pessoas interagem com os computadores e até mesmo no modo como vivem.

Internet das Coisas

Imagine que, ao acordar pela manhã, o despertador envie uma mensagem à torradeira e à cafeteira; você escova os dentes, e ao chegar à cozinha o café está pronto e o pão quentinho. A Internet das Coisas significa que cada vez mais os objetos estarão conectados e cada vez mais eles reconhecerão as nossas necessidades. No futuro seremos capazes de reduzir o desperdício e até mesmo custos, identificando automaticamente, por exemplo, se um item precisa de substituição, reparo ou se não tem mais conserto. A geladeira pode inclusive informar quando aquela última caixa de leite está para acabar e efetuar o pedido online no supermercado. Por isso, a Internet das Coisas tem o potencial de mudar o mundo, assim como a internet tradicional fez, e são essas automações que gerarão grandes oportunidades para as empresas e os consumidores. Vale frisar ainda, que o valor da Internet é derivado das conexões entre pessoas, processos, dados e “coisas”, ou o que chamamos de “Internet dos Clientes”.

Tecnologia Wearable

Você já deve ter ouvido falar no Google Glass, os óculos de realidade aumentada do Google, que permitem fazer ligações, gravar vídeos, mostrar dados de GPS e tirar fotos; ele é o exemplo que melhor representa a tecnologia vestível. No entanto, 2014 não será só isso. Esse ano você verá ainda um aumento de marcas wearable no setor de saúde e fitness. A Fitbit e Nike FuelBand, braceletes digitais que rastreiam os dados da sua atividade física, certamente têm tomado a maior parte do mercado de wearable na área. O importante é saber que apenas os produtos que evoluírem além do seu estado atual de “pedômetro digital” terão sucesso. Em 2014 chegaremos ao ponto em que tais produtos estarão além do rastreador de atividades; a tecnologia vestível nos guiará para uma melhoria da qualidade de vida.

Mobile Commerce Baseado em Localização

Sua família acaba de entrar em um restaurante quando, de repente, seu celular recebe um SMS informando que um prato específico do local está em promoção e você receberá um desconto especial ao escolhê-lo. Isso é marketing por localização. Em 2014 veremos uma desaceleração de lançamentos de novos dispositivos, mas a tecnologia e as aplicações desenvolvidas dentro do ambiente móvel mudarão a indústria. O iBeacon da Apple é apenas um exemplo dessa revolução; o sistema de localização indoor se conecta ao smartphone do cliente e fornece informações e dicas de produtos dependendo de onde ele estiver no interior da loja. Enquanto o aplicativo e a tecnologia engatinham, aguardamos outros bons exemplos como este, de como os provedores de tecnologia estão evoluindo o modelo de Mobile Commerce.

Consumo Colaborativo

Um dos exemplos mais conhecidos para explicar esse conceito é o site ‘Wikipédia’, uma enciclopédia livre, que permite que qualquer usuário acesse e edite o seu conteúdo com o objetivo de aprimorá-lo cada vez mais. Outra possibilidade como essa é o sistema operacional Linux. Seu código fonte está disponível para que qualquer pessoa possa utilizá-lo e modificá-lo, além de ser distribuído livremente de acordo com os termos de uma licença específica do sistema. Esta tendência é sobre reinventar como os serviços são consumidos e gerenciados, além de permitir a criação de um mercado mais fluido e que facilita ligações diretas entre pessoas com objetivos comuns. O consumo colaborativo também tem sido chamado de “a economia compartilhada”, ou o comércio P2P (peer to peer). Você pode encontrá-lo dentro de empresas como a Airbnb, Uber e TaskRabbit, que já possuem plataformas no modelo dos “prosumers” – indivíduos que são produtores e consumidores ao mesmo tempo – permitindo aos consumidores tornarem-se parte do modelo de negócios de cada empresa.