Ainda que conversão de compra em sites de e-commerce na América Latina seja de apenas 1,6%, enquanto nos Estados Unidos esse número chega a 16%, em 2013 o comércio eletrônico na Argentina cresceu mais de 45%, enquanto a Colômbia registrou avanço de 30% e o Brasil de 28%. Otimizar o processo de pagamento repercute diretamente na melhora da experiência do usuário e no aumento das vendas. Pesquisas mostram que entre os fatores que mais influenciam a taxa de conversão estão a disponibilidade e o tempo de aprovação da compra, a simplicidade do processo em geral, o mix de meios de pagamento oferecidos e a confiança na plataforma de checkout.
No mercado nacional, há soluções de pagamento que envolvem diferentes tipos de necessidades. Para empresas com estrutura enxuta, por exemplo, há como opção diversos facilitadores de pagamento online. Já os gateways autorizam a compra de forma instantânea, mas é a loja virtual que deve gerenciar a segurança da transação, entre outras questões. Mas, se por um lado a transação via gateway é ágil, a implementação é mais complicada, trazendo burocracia indesejada para uma micro empresa.
Os varejistas digitais devem se lembrar que, cada vez mais práticos hoje em dia, os clientes vão preferir websites que lhe ofereçam agilidade na busca e conclusão da compra. Por isso, se ainda não está utilizando um checkout responsivo para dispositivos móveis, o lojista virtual deve providenciá-lo com urgência. Outra tendência irreversível é oferecer uma forma de pagamento por meio das redes sociais. O vendedor pode – e deve – colocar um botão de pagamento em sua página no Facebook e Twitter para que seus clientes comprem ali mesmo. Outra perspectiva é a possibilidade de receber pagamentos realizados em diferentes países, usando o comércio eletrônico como canal de internacionalização. Com uma solução de cobrança online para clientes estrangeiros, o lojista virtual pode expandir mercados de forma rápida e com menos riscos.
É importante lembrar também que muitas pessoas ainda não possuem conta em banco ou têm bancarização precária, apenas com a função de débito. Dentro desse cenário, a experiência de pagamento não pode jamais ser complicada para os usuários. À medida que vão adquirindo confiança, os consumidores utilizarão cada vez mais o comércio eletrônico.