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E-commerce Gay – O poder GLBT no comércio eletrônico

Por: Alberto Valle

É consultor e instrutor da equipe do Curso de E-Commerce, consultoria carioca especializada em treinamentos nas áreas do comércio eletrônico e da Academia do Marketing, escola especializadas em treinamentos na área do marketing digital e mídias sociais.

Um nicho de mercado ainda pouco explorado no Brasil é o e-commerce gay, que lá fora, cresce a passos largos. Um mercado tão forte e variado como o do universo arco íris oferece inúmeras oportunidades de negócios e o comércio eletrônico voltado para o público gay faz parte deste leque de opções.

Preconceitos e estereótipos a parte, o e-commerce gay vai muito além de um mix de produtos específicos. O comércio eletrônico gay é antes de tudo um conceito e uma postura estratégica da empresa. Iniciativas voltadas para esse público ainda são raras no Brasil, criando assim uma ótima oportunidade de negócio.

E-commerce gay como nicho de mercado – Produto ou Público?

Os nichos de mercado são indiscutivelmente os melhores segmentos de atuação no comércio eletrônico, e sempre indicados para quem deseja entrar em grande estilo no universo do varejo online. O baixo grau de competição entre as empresas, quando ela existe, oferece condições de crescimento rápido e sustentável para novas operações de e-commerce. Neste cenário o e-commerce gay desponta como uma alternativa viável para os novos empresários.

O Poder do E-commerce Gay

A abordagem de criação de um e-commerce partindo do conceito de mercado de nicho funciona na grande maioria dos segmentos cobertos atualmente pelo comércio eletrônico, mas no caso específico do e-commerce voltado para o público gay, existe uma diferença conceitual. Não se trata de um produto, mas sim de um público, o que modifica radicalmente o projeto de e-commerce.

Não basta simplesmente montar um mix de produtos que supostamente seriam de interesse do público gay. É necessário dar uma identidade à loja virtual, criar uma personalidade própria e exclusiva que crie um diferencial competitivo neste segmento do varejo online. Criar um e-commerce gay não é uma questão de mix de produtos e sim a compreensão de um estilo de vida.

O e-commerce gay não precisa ser exclusivo

O e-commerce gay não precisa ser exclusivo, ou seja, não é necessário abrir uma loja virtual para atender exclusivamente ao público GLBT. Muitas lojas virtuais já estabelecidas contam com a simpatia do público homossexual em relação aos seus produtos, sem que sejam necessariamente voltadas exclusivamente para esse nicho de mercado.

Nesta situação surge uma nova oportunidade de negócio para o lojista online que é a da criação de um segmento da loja destinado a atender às demandas desse público consumidor diferenciado.

O poder do público GLBT no comércio eletrônico

O público GLBT é sabidamente um dos públicos de maior poder aquisitivo até mesmo em função do seu estilo de vida. Um dos fatores que mais contribuem para isso é o fato de que a maioria dos homossexuais não possui  filhos e acabam direcionando seus gastos à cultura, vestuário, lazer e turismo. O consumo gay é alto e fiel, o que por si só já viabiliza a criação de uma “loja virtual gay”. Outros investimentos online, como a rede social Grindr, já descobriram esse público e estão indo muito bem, obrigado.

O Brasil já é um dos destinos turísticos preferidos do público gay no mundo inteiro, por que então, não transformar o e-commerce gay também em uma referência internacional?