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5 tecnologias que sempre ajudam na experiência do cliente

Em 2016, a estimativa de gastos dos CMO (Chief Marketing Officer) são maiores na área de tecnologia que o CIO (Chief Information Officer), graças à demanda do consumidor por experiências sempre imersivas e personalizadas, além da variedade de dispositivos de mídia.

O estudo Insights 2014: Connecting Technology and Story in an Always-On World Sapient Nitro, cita 5 tecnologias essenciais que marcas do varejo precisam compreender: mobilidade, big data e analytics, mídias sociais, HTML5/CSS3 e sensores. Veja:

Mobile 

Maiores receitas em dados significam maiores expectativas em ter experiências ricas no digital, incluindo vídeo, chat e conteúdo interativo do produto, formatado para qualquer dispositivo. 

Tecnologias mobile nas lojas físicas como aplicativos, QR codes, AR (Realidade Aumentada), e iBeacons atendem aos serviços ao consumidor e à exploração do produto no canal do varejista, estreitando as relações entre digital e físico.

Big Data 

Big Data engloba volumes de dados de múltiplas fontes, como registros de transações, informação social, aplicativos de negócios, redes de anúncios, sensores, analytics e terceiros.

Enquanto o big data detém a promessa do “tempo real”, a predictive retargeting (segmentação antecipada, em tradução livre), esforços em dados dirigidos ficam aquém. Varejistas precisam entender melhor a “meia-vida” dos dados e reduzir a baixa relevância, eliminar dados ultrapassados, enquanto melhoram sua segmentação em tempo real.

O Walmart, por exemplo, organiza seu site de acordo com os resultados de busca baseados na popularidade dos produtos buscados/ clicados e no “buzz” das mídias sociais. Isso reduz as visitas por página, mas aumenta o tempo no site, que está fortemente correlacionado à conversão.

Mídias sociais

O Walmart monitora as mídias sociais e “alimenta” seu próprio motor de busca com esses dados, usando-os como um fator de ranqueamento, como mencionado acima. Os dados coletados representaram uma aumento das taxas de conversão do Walmart de 10-15%.

Este é apenas uma das formas de aplicar as mídias sociais à personalização e aos esforços de segmentação. Existem diversos meios de impulsionar o conteúdo social nas páginas de produto, retirando conteúdo dos gráficos sociais e incorporando as funcionalidades transacionais em experiência social.

HTML5 / CSS3

As oportunidades de criar experiências imersivas e engajadoras expandiram graças aos navegadores “modernos” sustentados por HTML5, CSS e JavaScript, mesmo no mobile. Eles tornam mais fácil a interatividade em funcionalidades “app like”, nos dispositivos e vídeos ricos e imagens, sem ruídos como solicitações de plug-ins para download, redirecionamentos no mobile, etc.

Um dos meus exemplos favoritos de experiência verdadeira guiada pelo design é o microsite da Oakley’s Airbrake que usa o parallax scrolling para direcionar você até o produto de uma forma que eu gosto de chamar de “story-selling”.

 A maioria das páginas de produto ainda aderem ao template genérico de “sensação de e-commerce”, onde as imagens aparecem no topo à esquerda, uma descrição do produto é fornecida e as resenhas dos consumidores aparecem em direção à parte de baixo da página. Com os avanços da tecnologia, esta abordagem pode estar desatualizado, e desperdiçar a oportunidade de realmente  surpreender e persuadir consumidores com mais engajamento, naturalidade e apresentação persuasiva de conteúdo.

Sensores

A tecnologia wearable como os relógios inteligentes, faixas esportivas e o Google Glass são potenciais “touchpoints” para o e-commerce, se coletarem dados do comportamento do consumidor de forma contextual podem ser usados para personalizar a experiência física e digital de compra, ou ajudar a sustentar as atividades comerciais dentro da experiência própria de cada dispositivo.

Marcas estão descobrindo formas criativas de usar sensores para segmentar e otimizar as vendas. Por exemplo, a companhia de combustíveis Tesco, usa a tecnologia de escaneamento facial para segmentar anúncios baseados na idade e sexo.

Uma pesquisa da Sapient descreve como os Resorts da Disney usam as RFID tags em seus braceletes “Magic Brands”, que servem como ingresso e permite fotógrafos tirarem fotos dos convidados com vários personagens. Convidados podem rever essas fotos online ou em seus celulares e compartilhã-las diretamente em suas redes sociais.

Por quê isso importa?

Se isso soa muito como as 5 forças do livro “Age of Context“, você está certo – (a única diferença em AoC, em HTML5/ CSS3 na pesquisa da Sapient é a localização). Os influenciadores aconcordam que essas “forças” são importantes para o negócio digital.

Mobile e social chegaram para ficar. O big data direciona grandes experiências, mas devem ser compreendidas e empregadas corretamente. Usuários online estão crescendo cada vez mais acostumados com as experiências ricas dirigidas por HTML5 e CSS3, assim como mais marcas e varejistas estão adotando-os. Sensores têm um grande potencial de coletar dados que podem ser usados para personalizar melhor e otimizar experiências através dos canais.

Os varejistas estão procurando por uma vantagem competitiva deve considerar como essas 5 forças podem ser determinantes para o planejamento de marketing e investimentos em tecnologia hoje e para os próximos cinco anos. Os dias dos canais digitais únicos (sites desktop) acabaram.

Texto traduzido com autorização do autor. Publicado originalmente em: http://www.getelastic.com/always-on-experience/